Celebridades

Whindersson Nunes relembra depressão: “Seis meses sem fazer nada”

Whindersson Nunes estreou um novo especial na Netflix nesta quinta-feira, 3. Apesar de se tratar de um show de stand-up, o humorista abriu o coração sobre os momentos em que sofreu com uma crise de depressão.

“Eu estava fazendo turnê mundial! No meio da turnê, uma pandemiazona. Já estava meio mal, meio com depressão… Passei quase seis meses sem fazer nada… Sem aparecer na TV, sem fazer vídeo, sem trabalhar, sem fazer nada. Estava mal mesmo. Não queria fazer nada. E o assunto era só esse”, contou.

Ele lembrou de quando compartilhou, durante uma aparição no Fantástico, que sofria com a doença. “O Fantástico falou comigo: ‘Vamos fazer uma matéria sobre depressão para ajudar um monte de gente’. Legal, fiz a matéria. Mas depois disso daí, tudo o que se falava de depressão, o povo falava, ‘chama o Whindersson’. Que diabo é isso? Você ser o nome da depressão? Aí comecei a negar a ida nos programas de TV. A mulher que trabalhava comigo, falava: ‘Você não está indo na TV, as pessoas vão esquecer de você’. E eu dizia: ‘Minha senhora, não estou a fim de fazer nada, não quero ficar falando o mesmo assunto sensível toda hora, não’”, explicou.

“Depressão é uma coisa que você não consegue explicar, as pessoas não conseguem entender e fica por isso mesmo. Cada um tira suas conclusões. Você prefere ficar em casa porque quando você sai, todo mundo fica dando uma opinião. Daí o pessoal ia na minha casa, mas meu Deus do céu, parecia que eu estava pela hora da morte”, comentou.

Entretanto, uma visita o fez mudar de ideia. “O Alok foi falar comigo. Ele é um cara sensacional, gente boa demais, umas das pessoas com o coração mais legal que eu já vi na minha vida. Ele queria ir lá em casa porque via que eu não queria sair. Ele queria me tirar de casa: ‘Vamos gravar, cara?’, ‘vamos conhecer o estúdio novo!’. E eu estava naquela de, ‘não cara, não quero trabalhar, sair…’”.

Após ouvir que o DJ faturava meio milhão com um remix, Whindersson topou trabalhar em Girassol. “Eu disse: ‘Meu amigo, vamos fazer amanhã!’” , finalizou.