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Jovem que escalou balcão e fugiu de atropelamento em MG já fez jiu-jitsu, muay thai e dança

Débora Rezende contou que acredita que ter praticado esses esportes pode ter ajudado a ter reflexo e força para se desviar com uma ‘manobra de habilidade’. Acidente aconteceu no Centro de Três Pontas (MG).

A jovem de Três Pontas (MG) que escalou um balcão para evitar o próprio atropelamento já fez jiu-jitsu, muay thai, dança e outros esportes. Em entrevista ao g1, Débora Rezende contou que acredita que ter praticado esses esportes pode ter ajudado a ter reflexo e força para se desviar com uma ‘manobra de habilidade’, sem derrubar das mãos o celular e o milk-shake que pagou R$ 12.

Débora praticou muay thai e jiu-jitsu há quatro anos. Estes dois esportes foram praticados por ela durante pelo menos dois anos em projetos sociais da cidade. Ela contou que parou de praticar esportes quando engravidou e teve sua primeira filha.

“Nem passou pela minha cabeça o que estava acontecendo. Eu olhei e o carro estava do meu lado. Não parecia ter siso rápido como foi. Eu acho que me exercitava muito antigamente. Hoje eu não faço mais atividades e estou sedentária. Eu fazia dança, lutas, basquete. Acho que pode ter ajudado no meu reflexo”, contou Débora.

 

Jovem ‘escala’ balcão com celular e milk-shake nas mãos para escapar de atropelamento em Três Pontas (MG) — Foto: Reprodução/EPTV

A jovem de 19 anos, que faz aniversário neste sábado (12), acredita que renasceu após evitar o próprio atropelamento.

“Foi muita emoção”, afirmou.

Jovem ‘escala’ balcão com celular e milk-shake nas mãos para escapar de atropelamento em — Foto: Reprodução/EPTV

Entenda

No último fim de semana, câmeras de segurança flagraram o momento em que a jovem de 19 anos conseguiu escapar do próprio atropelamento. Com o celular e um milk-shake nas mãos, a estudante de 19 anos ‘escalou’ um balcão para fugir do acidente que envolveu um ônibus e cinco carros.

Na oportunidade, o motorista de um ônibus perdeu o controle de direção após ter problemas no freio do veículo. Ele bateu em cinco veículos no Centro da cidade e só parou quando atingiu um dos automóveis que estava parado.

“Agora eu só tenho seis vidas, eu tinha sete”, disse a estudante Débora Rezende.

 

A mãe de Débora, Rejane Rezende, disse que o coração disparou quando soube da notícia. Ela ressaltou, no entanto, que se tranquilizou ao ver que a filha escapou do acidente.

“Eu simplesmente agradeci muito, muita gratidão por esse grande livramento”, falou a autônoma.