Segundo relatos de moradores a integrantes do colegiado, as detonações de bombas na mineração estão causando rachaduras nas residências, além de prejudicar a saúde de idosos, crianças e animais.
A população afirma que, no momento de instalação da mineradora, houve divulgação do planejamento de desapropriar e indenizar os proprietários das casas que estão a uma distância de até 600 metros do perímetro da mina. Porém, segundo os relatos, apenas a área onde está sendo feita a exploração teria sido desocupada.
No mês passado, moradores da região realizaram protestos a fim de chamar a atenção das autoridades para a situação. Após as manifestações, a OAB Alagoas, por meio do presidente da Comissão Meio Ambiente e Urbanismo, Gilvan Albuquerque, e das advogadas Lorena de Medeiros e Cristina Reis, membros da comissão, esteve na localidade e identificou fissuras e rachaduras em diversos graus, algumas com aparente risco iminente de desabamento, conforme fotos e vídeos registrados.
“A comissão tem feito e vai continuar fazendo o trabalho de oficiar os órgãos ambientais competentes para saber informações sobre a regularidade da mineradora e o cumprimento das condicionantes ambientais. Também iremos acionar a Prefeitura e a Defesa Civil, para que se manifestem e nos informem se foram provocados e quais medidas estão sendo tomadas para a proteção da população” explicou o presidente da comissão, Gilvan Albuquerque.