Riscos eminentes, necessidade de orientar a população para evitar eventos trágicos e consequências judiciais. Por esse viés, o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), representado pelo diretor do Centro de Apoio Operacional, promotor de Justiça José Antônio Malta Marques, pela promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos, Marluce Falcão, e o promotor coordenador do Núcleo do Consumidor, Delfino Costa, reuniu-se com a Equatorial que oportunamente apresentou estratégias de atendimento prioritário à população em relação a informação sobre fios encontrados e caídos em via pública.
A empresa, de fornecimento de energia elétrica, apresentou uma campanha educativa e de prevenção, que já está sendo veiculada, visando evitar eventos trágicos que coloquem em risco consumidores, conforme compromisso assumido em reuniões anteriores conduzidas pela Promotoria de Defesa do Consumidor, tendo à frente o promotor de Justiça Max Martins e a Promotoria de Justiça Coletiva Criminal da Capital, representada pela promotora Marluce Falcão, porém, o ponto crucial da reunião foi a apresentação das providências estruturais na rede elétrica já adotadas pela Equatorial para a região do bairro Riacho Doce, em Maceió, após a morte de uma criança.
O Ministério Público demonstra preocupação desde os primeiros casos denunciados, inclusive com resultado morte, agindo preventivamente para evitar outras ocorrências e resguardar a segurança dos consumidores e da população em geral, que pagam pela prestação de um serviço eficiente e seguro. “Temos, desde o início, dialogado com a Equatorial, com o Gerenciamento de Crises da Polícia Militar, representantes da comunidade e Defensoria Pública, sendo acordado, como uma das estratégias, que a empresa lançaria campanha de orientação e informação à população. Além disso, foram apresentadas as providências estruturais já em andamento, visto que tal situação exige celeridade”, declara Marluce Falcão.
O Alagoas24Horas noticiou alguns desses casos, ocorridos em Riacho Doce, no Centro de Maceió e na praia do Mirante da Sereia. Relembre:
– Criança eletrocutada: PC diz que Equatorial foi acionada sobre fio caído em Riacho Doce
– Criança eletrocutada: ligação clandestina pode ter causado acidente
– Inquérito responsabiliza Equatorial por morte de menina de 13 anos em praia
A promotora Marluce Falcão conclui sua fala com detalhes da audiência realizada no CAOP, quando foram apresentadas as ações realizadas pela Equatorial, representada pelo superintende regional, Sérgio Valinho, pela gerente jurídica Karine Morais e a executiva de Comunicação, Jornalista Isa Rodrigues:
“Após reuniões realizadas pelo Ministério Público com a Equatorial, visando disponibilizar à sociedade alagoana um canal de comunicação devido o risco desse tipo de evento, foi direcionado o número 08000820196, tendo a primeira opção para registro de risco, como os casos de fios caídos da rede elétrica, possibilitando o atendimento prioritário e imediato. Ressaltando a responsabilidade social, ficou acordado que a Equatorial veiculará nos meios de comunicação uma campanha informativa e de orientação à população, com o objetivo de prevenir acidentes, inclusive com morte por eletroplessão, como ocorreu recentemente com o menor Lucas de oito anos, em Riacho Doce, nesta capital, que poderia ter sido evitada. Assim, as ações implementadas pela Equatorial devem ser divulgadas à população, atuando o Ministério Público em homenagem ao Lucas, pois, segundo seu pai revelou na audiência, ele queria estudar para salvar vidas. Conclamo a sociedade a se engajar nessa campanha compartilhando o card informativo”, ressalta.