Rio retoma buscas por desaparecidos em tragédia causada por temporais

Paraty registrou sete óbitos, Angra dos Reis também perdeu sete moradores. Um homem faleceu na Baixada Fluminense

O estado do Rio de Janeiro voltou a ser castigado, desde sexta-feira (1º), por intensos temporais. Neste domingo (3), o trabalho de recuperação das cidades e busca por desaparecidos continua a ser feito.

A cidade praiana de Paraty registrou sete óbitos, mesmo número de Angra dos Reis. Um advogado, que levou uma descarga elétrica ao tentar ajudar outra pessoa, também faleceu em Mesquita, na Baixada Fluminense. Ao todo, 15 óbitos foram contabilizados no estado.

Em Angra dos Reis, até as 22h desse sábado (2/4), a Defesa Civil havia resgatado cinco pessoas. Porém, outras nove estão desaparecidas. Seis corpos foram encontrados até o momento: três crianças e três adultos.

De acordo com a Prefeitura de Angra dos Reis, os trabalhos de busca continuaram “durante toda a noite, com o auxílio de refletores instalados pelo município”.

A cidade se encontra em estado de emergência depois dos temporais que atingiram recorde histórico de volume em 48 horas: 809 mm em Araçatiba, na Ilha Grande, e 694 mm no bairro da Monsuaba.

Praia soterrada
“Na Ilha Grande, as comunidades mais afetadas foram as de Araçatiba, Vermelha, Provetá, Abraão e Aventureiro. Em todas elas foram registrados deslizamentos de terra e de blocos de pedra. A Praia de Itaguaçu, ao lado da praia Vermelha, foi praticamente soterrada”, informou a prefeitura ao Metrópoles, em nota.

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“Se tivéssemos esse volume todo de chuva, que foi o dobro do registrado em Petrópolis, e não estivéssemos preparados, o estrago teria seria muito pior”, afirmou o prefeito Fernando Jordão, em live transmitida nesse sábado.

A previsão é de que o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, visite as áreas afetadas neste domingo, junto ao secretário nacional de Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas.

Já em Paraty, uma mãe e seis de seus filhos foram encontrados mortos. No município, não há registro de desaparecidos. Na Praia de Ponta Negra, um helicóptero auxilia as operações de busca porque a região não pode ser acessada por terra ou por mar.

Fonte: Metrópoles

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