O show foi realizado em Ponta Porã (MS), região de fronteira com o Paraguai.
A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul afirmou que vai apurar a conduta dos policiais armados com fuzis que interromperam o show da funkeira Tati Zaqui, em Ponta Porã (MS), na região de fronteira com o Paraguai. A festa era uma espécie de “calourada”, forma de recepção para os alunos de Medicina de diversas universidades, neste sábado (9).
“Quanto à conduta da equipe policial durante o atendimento da ocorrência, será instaurado procedimento administrativo para esclarecer a dinâmica dos fatos”, comentou a organização em nota.
Ainda no posicionamento, a PM detalhou que o atendimento da equipe foi solicitada por vizinhos ao ambiente que ocorria o show, já que “o barulho excessivo e da interdição das ruas em torno do clube, dificultando o trânsito dos pedestres e circulação dos motoristas”.
Com base na versão da Polícia Militar, os policiais que aparecem no vídeo “emitiram a ordem clara para que o som fosse desligado, mas os músicos ignoraram a norma legal e continuaram com o evento”.
O evento foi encerrado, após os policiais entrarem no local com os fuzis. O responsável pelo evento qualificado por Perturbação do Trabalho ou do Sossego Alheio.
Entenda o caso
O show da funkeira Tati Zaqui foi interrompido por policiais militares armados com fuzis, na noite de sábado (9), em Ponta Porã (MS), cidade que fica na linha de fronteira com o Paraguai. A festa era uma espécie de “calourada”, forma de recepção para os alunos de Medicina de diversas universidades da linha fronteiriça.
No vídeo que ganhou repercussão nas redes sociais, a câmera está focada na cantora e de repente o foco vira para dois policiais que chegam ao local. Um dos militares aparece com um fuzil empunhado, bate com a arma em uma caixa de som e grita para que o som seja desligado.
““desliga essa p**** aqui, c******”, grita o policial, enquanto a cantora sai do palco assustada.