Política

Bolsonaro é recebido por multidão após motociata e diz que Brasil continuará livre ‘custe o que custar’

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira, 15, que fará “de tudo” para o Brasil “continuar livre da esquerda”. Ao chegar em Americana, no interior de São Paulo, destino final da motociata, o chefe do Executivo subiu em um palco da Festa do Peão para discursar a centenas de apoiadores. Além de criticar o acordo feito entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o WhatsApp para atrasar o lançamento da ferramenta “Comunidades”, que permite unir diversos grupos em um canal só, no Brasil, o pré-candidato à Presidência da República defendeu a lliberdade. “Mas valioso do que a nossa própria vida, é a nossa liberdade. Vocês sabem o quanto a nossa democracia é açoitada diariamente, e vocês sabem por quem. O nosso direito de ir vir, a nossa liberdade de pensar, a nossa liberdade de culto, isso não tem preço. O Brasil é um país livre e eu o farei livre, custe o que custar”, declarou Bolsonaro. “Eu hoje sou o presidente da República por uma missão de Deus, junto com esse povo, que apoia as nossas decisões, escorada na lei maior, que é a nossa constituição, é a certeza que de que seremos livres”, afirmou o chefe do Executivo.

Em seguida, aproveitou para atacar o seu principal opositor na corrida pela reeleição, o ex-presidente Lula (PT). “E eu aqui só imagino, se no meu lugar estive ocupando aquela cadeira o anão petista, onde estaria esse nosso Brasil?”, questionou Bolsonaro, ao passo que os presentes puxaram gritos de: “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”. “Algumas pessoas tiraram o Lula da cadeia, tornaram elegível, mas não o farão presidente da República”, declarou o mandatário em referência aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “A vontade popular vai prevalecer. Nós queremos eleições limpas, transparentes, auditáveis e que reflitam a vontade da maioria do povo brasileiro”, acrescentou, em tom eleitoral. Em 2021, o presidente fez uma forte campanha pela aprovação do voto impresso e auditável. A proposta, no entanto, foi rejeitada pela Câmara dos Deputados