Polícia

PC prende suspeito de espalhar fake news sobre prefeito de Coité do Nóia

Prática é considerada crime contra honra, injúria e difamação. Computadores e celulares foram apreendidos

Uma operação deflagrada pela Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil, prendeu nesta quarta-feira, 20, um homem suspeito de espalhar fake news sobre o prefeito de Coité do Nóia, no Agreste de Alagoas, Bueno Higino (11). A prática é considerada crime contra honra, injúria e difamação.

Reprodução Redes Sociais

Bueno Higino – Prefeito de Coité do Nóia

Segundo o delegado responsável pela investigação, Gustavo Xavier, um provável autor dos crime foi identificado e, na ação policial, foram apreendidos equipamentos eletrônicos (computadores e celulares), possivelmente utilizados na prática dos crimes, cometidos por meio das redes sociais, e que deverão ser submetidos a exames periciais.

Gustavo Xavier informou que foi aberto inquérito para a apuração dos fatos e que, após a conclusão, será encaminhado à Justiça, responsabilizando possíveis acusados. Com as apreensões, deverá ser possível saber de onde estariam partindo as mensagens contra pessoas públicas.

Ele alertou ainda que a Polícia Civil está atenta a qualquer tipo de ação criminosa que represente crimes contra a honra, injúria e difamação, e fake news, especialmente neste ano eleitoral.

Ataque à residência de prefeito

Em janeiro deste ano, o prefeito da cidade do Agreste teve a casa alvejada a tiros durante uma madrugada, ficando com um rastro de tiros pela parede, janela e nos dois veículos que estavam estacionados no local, uma Hilux e um Fusion.

Um funcionário da propriedade afirmou, à época, que os suspeitos estavam em um veículo prata, cuja marca e modelo não foram informados, e os ocupantes desceram e realizaram os disparos. Após o crime, os suspeitos fugiram. Militares do 3º BPM realizaram rondas, mas ninguém foi preso.

Pelas redes sociais, o prefeito emitiu nota para tranquilizar os eleitores informando que ele e sua família estão bem. Os ataques virtuais teriam começado após o episódio.

Após investigação, a Polícia Civil esclareceu que o ataque foi executado por um amigo do prefeito, há vários anos, após desavença de ordem particular. A identidade do indivíduo nunca foi revelada.