Pedido foi feito pela PC Tocantins após homem aplicar mais um golpe em Palmas.
O homem acusado de aplicar calotes em bares de ao menos oito estados brasileiros, incluindo Alagoas, foi preso em Palmas, no Tocantins, na noite desta quinta-feira (21), tentando dar mais um golpe. Após a prisão, a Polícia Civil do Tocantins solicitou à Justiça que a prisão em flagrante fosse convertida em prisão preventiva.
O delegado Rodrigo Saud Auturiano, responsável pelo caso, alegou que ele não tem respeito pelas instituições e as medidas aplicadas até agora não o impediram de continuar cometendo os golpes. Auturiano explica que o acusado tem ao menos 15 boletins de ocorrência pela prática de delitos envolvendo fraudes.
Em Palmas, ele foi preso após consumir mais de R$ 5,2 mil em produtos e serviços em um estabelecimento na Praia da Graciosa, um dos principais pontos turísticos de Palmas, e se recusar a pagar. O episódio aconteceu dois dias após ele deixar a cadeia por cometer o mesmo golpe em Goiânia (GO), quando fingiu passar mal para não pagar uma conta de R$ 6 mil em um bar.
“Como já afirmado, o conduzido não apresenta qualquer respeito pelas instituições estatais, de modo que a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão não o impediram de continuar delinquindo”, diz trecho do documento.
O suspeito chegou ao local por volta das 14h e passou a tarde comendo e bebendo, além de dividir os produtos com pessoas em outras mesas. Ele pediu frutos do mar, garrafas de whisky de até R$ 1,5 mil, gin importado, energéticos e cervejas. Na delegacia ele confessou o crime e foi indiciado por estelionato.
Em Alagoas, o suspeito agiu em janeiro deste ano, quando tentou sair de um bar no bairro da Ponta Verde, em Maceió, sem pagar a conta de R$ 2 mil.
Na ocasião ele foi preso por policiais da Oplit, acionados pela gerência do estabelecimento, e foi conduzido para Central de Flagrantes onde foi realizado os procedimentos cabíveis. Lá foi verificado que ele já possuía vários Boletins de Ocorrência em seu nome, além de Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), todos relativos a estelionatos e fraudes.