Três anos após o crime brutal, seis pessoas sentarão no banco dos réus pelo assassinato da jovem Joyce da Silva Alves, de 22 anos. Seu corpo foi encontrado em local de difícil acesso depois de ir a uma festa com ‘amigos’ no Conjunto Village II, parte alta de Maceió.
Segundo a Polícia Civil de Alagoas, Joyce foi atraída para uma festa, torturada por horas, teve o cabelo cortado a estilete, estuprada, morta e teve seu corpo desovado em uma área de difícil acesso. Na época, duas versões foram apontadas como motivações para o crime brutal, a primeira delas, motivação passional, uma vez que um dos suspeitos, Lucas Felipe, não aceitava o fim do relacionado. A segunda, que a jovem teria feito o sinal de uma facção criminosa no reduto de outra.
Seis pessoas figuram como autores, Lucas Felipe Cardoso Moleda, conhecido como “Galegrau”, de 22 anos, – que foi preso quando tentava fugir para o Mato Grosso, Elton Jhon Bento da Silva, de 33 anos, sua esposa Jullyana Karla Soares da Costa, de 27 anos, Clécio Gomes Barbosa, vulgo “Orelha”, Lady Laura Rodrigues Paulino, de 20, e Maria Mariá Araújo Epifânio, esta última apontada como a pessoa que levou Joyce à festa onde foi assassinada.
O Ministério Público, representado pelos promotores Thiago Riff e Denis Guimarães, irá pedir pena máxima com quatro qualificadoras: motivo fútil, traição, meio que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio.
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