Política

Cadeira Gigante: Servidores municipais usam ponto instagramável da prefeitura para cobrar reajuste salarial

Intenção do ato é "denunciar para a população e os turistas que Maceió só é Massa na propaganda", explicou Sinteal

Como parte da programação alusiva ao Dia do Trabalhador, comemorado neste 1º de Maio, servidores municipais realizaram um ato de protesto em um dos mais famosos pontos instagramáveis implantados pela atual gestão municipal, a Cadeira Gigante, na orla de Ponta Verde. Os servidores reivindicam reajuste salarial.

Reprodução / Instagram

Protesto de servidores municipais na Cadeira Gigante

No final da última semana, ocorreu mais uma rodada de negociação entre os servidores e governo do prefeito João Henrique Caldas (PSB), porém as partes não entraram em acordo.

“A gestão mantém-se insensível às reivindicações dos trabalhadores e continua recusando-se a cumprir suas promessas de campanha eleitoral, dentre elas a valorização dos servidores e a prioridade para a educação de Maceió. Esse governo de Maceió não está massa. A gestão aumentou 1% em relação à proposta anterior, chegando à inacreditável proposta de reajuste salarial de 2% em agosto e 2% em outubro. A única vitória de hoje foi ter arrancado o compromisso de não mexer em nosso plano de carreira.”, disse a presidente do Sinteal, Consuelo Correia.

Segundo o Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Maceió, a intenção da intervenção foi  “denunciar para a população e os turistas que Maceió só é Massa na propaganda, ou no lazer. Mas serviços básicos estão abandonados pelo descaso da gestão”.

Segundo o Sinteal, a data base no município de Maceió é janeiro, mas ainda não há perspectiva de um acordo. Para a educação, a reivindicação salarial é a implantação do percentual do piso nacional (de 33,24%) para todos os profissionais da educação, em todos os níveis.

A pauta unificada cobra também estrutura e condições de trabalho em todos os setores públicos do município, e valorização de todos os servidores com o percentual calculado em cima das perdas sofridas pela inflação acumulada. “Também é necessário atender a pauta das estagiárias da SEMED, regularizar carência de auxiliar de sala e garantir atendimento adequado a todos os estudantes com deficiência, problema já denunciado pelo Sinteal”.