Projeto, fruto de parceria da Diteal com a bailarina Maria Emília Clark, irá selecionar 15 jovens
A arte é, indiscutivelmente, uma ferramenta transformadora, que além de formar um cidadão, pode salvar uma vida, dando propósito a ela. Uma das expressões artísticas que resume bem esse conceito é a dança. Conscientes da força impulsionada pela arte, a Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas (Diteal) e a bailarina Maria Emília Clark deram início ao “Ballet a Serviço da Educação”. O projeto – há cinco anos em funcionamento – abrirá seleção para 15 jovens, neste sábado (7), no Complexo Cultural Teatro Deodoro.
“Esse é um dos nossos carros-chefe aqui na Diteal. Uma parceria linda e cheia de frutos. Um dos exemplos é o ex-aluno e, agora professor, Euller Silva, que já possui seu próprio projeto em colaboração conosco. É muito satisfatório ver o resultado alcançado através da junção de vários esforços para manter a iniciativa funcionando”, comemora Sheila Maluf, diretora-presidente da Diteal.
Serão 15 alunos selecionados – de todos os gêneros. A idade mínima é de oito anos e a máxima de 20. A audição acontecerá na Sala de Dança localizada no Complexo Cultural Teatro Deodoro, no Centro de Maceió, a partir das 9h. Não é necessário fazer matrícula ou inscrição, basta se apresentar no horário. Os selecionados terão aulas nas manhãs das sextas-feiras e dos sábados na Sala de Dança do Complexo.
Para participar, obrigatoriamente, o candidato tem que ser de escola pública – ele deverá solicitar uma declaração da instituição de ensino para comprovar que está matriculado. Os interessados não precisam usar sapatilhas, apenas um par de meias e roupas confortáveis para dançar.
Esse trabalho inicial com os jovens denomina-se “formação do bailarino clássico”. Para mostrar a evolução ao longo do processo, são realizados, todos os anos, os “espetáculos de culminância”, onde eles têm a possibilidade de mostrar o crescimento adquirido nas aulas.
“A iniciativa visa dar acesso a uma formação clássica e acadêmica para crianças de escolas públicas, no sentido de transformá-las para além do ballet clássico, com aulas de formação teórica, de Francês, postura corporal, interatividade com as exposições culturais, análises de estruturas cênicas e história das artes”, explica a bailarina e professora Maria Emília Clark.
Abrir novas vagas para o projeto é um grande motivo de alegria para todos os envolvidos. É criar oportunidades para que as pessoas possam incrementar sua formação através da arte, proporcionando assim, novas perspectivas de construção.