Em assembleia geral realizada nesta terça-feira (10), os servidores municipais de Maceió rejeitaram a nova proposta da Prefeitura. O Movimento Unificado Sindical apresentou aos trabalhadores o mais recente posicionamento da gestão: 4% de reajuste (com o pagamento de 2% em julho e 2% em outubro) e duas progressões – 2017/2019 e 2018/2020, uma em dezembro e a outra em abril.
A proposta dos servidores é de 16% de reajuste salarial. A primeira proposição da administração foi de 0%. Em seguida, 3%, porém com a condição de mudanças no Plano de Cargos e Carreira. Na reunião realizada ontem (9), os dirigentes sindicais conseguiram fazer com que a Prefeitura retrocedesse da possibilidade de implantar alterações no PCC.
“A gestão deve valorizar o servidor financeiramente. Os salários estão defasados e a Prefeitura de Maceió não propõe nem ao menos o mesmo índice da inflação, de 10,6%. É uma demonstração clara de desrespeito com o trabalhador, que é quem coloca os serviços municipais para funcionar. Os guardas municipais estão todos os dias nas ruas, nos plantões, exercendo muito bem suas atividades e a categoria – assim como os demais servidores – merece um reajuste digno”, afirmou Genésio Moura, secretário-geral do Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas (Sindguarda-AL).
O contador e economista contratado pelo Movimento Sindical, Diego Oliveira, fez o levantamento dos números da gestão e indicou que a Prefeitura de Maceió tem saúde financeira para dar 6% de reajuste aos servidores públicos.
Próximas ações
Dia 13 de maio – Café da manhã na frente da Câmara de Vereadores, no bairro de Jaraguá, a partir das 9h.
Dia 18 de maio – Concentração, às 8h, na Praça Deodoro, no Centro, e caminhada até a Secretaria Municipal de Economia (SEMEC).