“Por meio do comitê gestor de busca por pessoas desaparecidas de Alagoas, a nossa equipe entra em contato com esses hospitais e instituições para fazer um levantamento. Em seguida, agendamos um dia e a nossa equipe se desloca até essas unidades de saúde e de assistência para a coleta do material genético.” Explicou o chefe do IML de Maceió.
Rosana Coutinho, perita criminal e chefe do Laboratório de Genética Forense, explicou que as amostras coletadas do projeto desaparecidas são encaminhadas para o Laboratório Forense, do Instituto de Criminalística. Esses materiais são processados e em seguida, inseridos no bancos da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG).
“Na primeira fase, inserimos o DNA de corpos não identificados dos IML’s e de familiares de pessoas desaparecidas. Agora nessa segunda fase estamos inserindo o perfil dessas pessoas vivas sem identificação para que seja feita a comparação com o material genético existente no RIBPG, na tentativa de proporcionar a identificação dessas pessoas e principalmente localizar seus familiares possibilitando que elas voltem para o seu lar.” Afirmou a chefe do laboratório.