Servidores se reunirão a partir das 9h desta quarta-feira, 1º, em frente a sede da prefeitura, no bairro do Jaraguá
Os servidores públicos municipais da Educação se reuniram na manhã desta terça-feira (31), na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal) para discutir e encaminhar estratégias para a luta por reajuste salarial. Mais uma vez a proposta da Prefeitura foi rejeitada.
Os presentes à assembleia decidiram não aceitar a contraproposta de reajuste de 4%, divididos em duas parcelas: 2% em julho e mais 2% em outubro de 2022, além do pagamento de duas progressões: em dezembro/2022 (ímpar) e abril/2023 (par), apresentada pela gestão do prefeito JHC.
Durante a reunião, trabalhadoras e trabalhadores definiram que “a luta do movimento só irá cessar quando houver uma proposta decente de reajuste para a categoria, que está recebendo um salário abaixo do piso nacional, o que é ilegal”, explicou o sindicato
Após as falas, a assembleia definiu que o Sinteal e representantes das escolas municipais irão ao Ministério Público para entregar documento denunciando o descaso com a educação em Maceió, e denunciar o não cumprimento do piso salarial pelo prefeito JHC.
Além disso, o movimento vai realisar paralisação nesta quarta-feira (1º/06), em frente a sede da prefeitura, no bairro de Jaraguá, a partir das 9h.
“Sinteal e as/os trabalhadoras/es da rede municipal continuarão fazendo a avaliação do movimento e, se necessário, até para construir a possibilidade de greve, como forma de luta por seus direitos”.
A diretora do Sinteal, Lenilda Lima, fez uma avaliação geral da assembleia, destacando a importância do momento de interação com a base da educação. “Entendemos que a base já sacramentou uma decisão: não ao reajuste de 2% mais 2%. Agora vamos para a próxima etapa, que é o outro momento importante da luta, executando uma estratégia inteligente para conquistarmos a vitória”, disse.