As fortes chuvas registradas em Alagoas causaram uma série de estragos em todo estado. Em algumas rodovias alagoanas, o tráfego ficou totalmente interditado.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRv) divulgaram nesta segunda-feira, 04, um balanço sobre as interdições em rodovias federais e estaduais ocorridas por conta do temporal.
As rodovias federais apresentam seis pontos interditados. Os trechos mais críticos estão no quilômetro 268 da BR-316, em Satuba, onde há o registro de postes caídos sobre a rodovia após o transbordo do Rio Mundaú e no quilômetro 11 da BR-101, em Novo Lino, onde os dois sentidos foram bloqueados por conta do rompimento da via devido ao movimento das águas pluviais.
Também na BR-101, o quilômetro 181, em Junqueiro, está interditado até o dia 18 por obras do DNIT. Na BR-316, km 103, em Dois Riachos, a erosão na base da ponte sobre o rio Dois Riachos fez com o que o trânsito de automóveis fosse liberado até as 22h com o controle de fluxo sendo realizado pela Guarda Municipal.
Já na BR-104, km 0 a 30, em São José da Laje, deslizamento de barreiras acabou interditando a região. Por lá, houve a liberação parcial de apenas uma faixa. a PRF ressalta que no quilômetro 11, o trânsito está liberado apenas para veículo de passeio, sendo proibido para veículos de carga. Na cidade de Ibateguara, um rompimento de tubulação sob a via ocasionou a interdição da BR-416, no quilômetro 49. Uma faixa, sem pavimentação e de forma precária, foi liberada.
Nas rodovias estaduais, quatro pontos seguem interditados. Na AL-101 Norte, em Japaratinga, a via foi interditada após o surgimento de rachaduras na rodovia. A AL-485, em Arapiraca, foi obstruída devido a queda de ponte. Já nas AL-210, em Rio Largo, e AL-105, em Jacuípe, há o registro de alagamento das vias após transbordo de rios.
A previsão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) é de que as chuvas devem continuar de intensidade fraca a moderada em cidades do Litoral, Agreste e Zona da Mata. Apesar da previsão, a tendência é que haja o rebaixamento gradual da maioria dos rios e lagunas. Sendo necessário, porém, manter a atenção e o monitoramento contínuo da região.