Depois de Arturo Vidal e Everton Cebolinha, o Flamengo mira mais reforços para a sequência da temporada. Nos últimos dias, a diretoria fez uma consulta para tentar a contratação de Oscar, ex-Chelsea e que atualmente defende o Shanghai SIPG, da China. Só que viu o negócio como ‘fora da realidade’.
As tratativas iniciais pelo ex-meia titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014 se iniciaram há cerca de 10 dias e foram rapidamente encerradas. Isso por que o salário que Oscar recebe na China é algo fora de cogitação em relação ao que o Flamengo consegue pagar.
Além disso, o jogador ainda tem dois anos e meio de contrato com o clube chinês, o que dificultaria em uma liberação.
A informação foi divulgada pelo jornalista italiano Fabrizio Romano e confirmada pela ESPN.
Vale lembrar que a intenção da direção é trazer mais três reforços para fechar o elenco. Se Oscar ficou cada vez mais longe, dois nomes seguem na pauta da diretoria: Walace e Wendel.
O primeiro, que defende a Udinese, da Itália, tem um acordo com os cartolas do Flamengo para se tornar jogador da equipe rubro-negra. Só que a questão financeira ainda trava uma compra. Enquanto os cariocas desejam pagar até 6 milhões de euros (R$ 32,7 milhões), o clube italiano espera receber 8 milhões de euros (R$ 43,6 milhões) pelo jogador ex-Grêmio.
Por ter o ‘ok’ do atleta, que deseja atuar no Flamengo, a diretoria segue as conversas com a Udinese em busca de uma liberação.
Outro nome em pauta, Wendel tem uma situação mais complicada. Atualmente no Zenit, da Rússia, o jogador é alvo do Flamengo para um empréstimo com opção de compra. Só que a negociação é tratada como difícil nos bastidores.
Apesar de Wendel ter a opção de suspender o contrato, algo liberado pela Fifa para atletas que atuam por clubes russos e ucranianos, essa questão está fora de cogitação, tanto por parte do atleta, quanto por parte do Flamengo.
Nesta sexta-feira (15), em entrevista ao jornalista Fabio Aleixo, Wendel desconversou sobre uma ida ao Flamengo.
“Já falei e vou falar de novo, não sei o que vai acontecer. É (não sei se fica ou sai do Zenit). Quando eu souber, eu vou ser o primeiro a falar”, disse o volante.
“Tamo junto, grande abraço. Tchau, Nação”, concluiu.