Segurança é executado na porta de padaria por bandido que havia sido liberado pela polícia no dia anterior

Segurança foi baleado na cabeça e no tórax em Santos. Criminoso fugiu levando objetos da vítima.

Um segurança foi executado, com tiros na cabeça e no tórax, na manhã desta sexta-feira (22), em frente a panificadora Galícia, em Santos, no litoral de São Paulo. Após atirar, o criminoso pegou alguns objetos do segurança e fugiu. Câmeras de monitoramento flagraram toda a ação

Segundo a Polícia Militar, o atirador chegou a ser detido no dia anterior por posse ilegal de arma (leia detalhes abaixo). O homicídio aconteceu, às 7h56, em frente à padaria, localizada à Rua Antônio José Rodrigues Guimarães, no bairro Castelo, onde a vítima trabalhava.

O vídeo, obtido pelo g1, mostra o momento exato do crime. O segurança, de camiseta rosa, aparece conversando com outro homem, de boné preto, em frente à panificadora. Um homem, vestindo um casaco cinza, se aproxima deles com as mãos para trás, escondendo uma arma. Ao chegar mais perto do segurança, o atirador inicia os disparos à queima-roupa.

É possível ver que o segurança tenta desviar dos tiros, mas é atingido e logo cai no chão, de bruços. O criminoso vira o segurança, pega o celular dele, mexe no rosto do homem e foge, deixando o corpo estendido na calçada.

A Polícia Militar (PM) foi acionada por volta das 8h05. Chegando ao endereço, a equipe se deparou com o corpo do segurança no chão, com marcas de tiros na cabeça e no tórax. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) também esteve no local e constatou a morte. A área foi isolada para a chegada da perícia.

Segundo a PM, o crime deve ser registrado como homicídio. O caso foi encaminhado ao 5º Distrito Policial (DP) de Santos, e será investigado pela Polícia Civil.

Detido um dia antes

Segundo a Polícia Militar, o criminoso foi identificado como Samuel Tylor. Ele foi flagrado, nesta quinta-feira (21), um dia antes do crime, por porte ilegal de arma de fogo em São Vicente. Tylor estava acompanhado de um comparsa, que assumiu ser o dono do armamento. Por esse motivo, segundo a polícia, Samuel Tylor foi liberado.

A PM afirmou, também, que o suspeito fica sempre próximo à uma ‘biqueira’ [lugar onde vendem drogas], perto do local onde o segurança foi executado. Após o crime, nesta sexta-feira, Tylor ainda não foi encontrado.

Fonte: g1

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