Brasil campeão da Copa América Feminina. A seleção brasileira feminina conquistou mais um importante título. Na noite deste sábado, superou a Colômbia, por 1 a 0, no Estádio Alfonso López, em Bucaramanga, na Colômbia, e ficou com o título. O único gol foi marcado por Debinha, de pênalti, ainda no primeiro tempo.
Foi a primeira conquista sob a direção de Pia Sundhage. Justamente no dia em que a treinadora sueca completou três anos no comando verde amarelo. Um prêmio justo para a treinadora que levou uma equipe renovada para a competição na Colômbia. Ainda garantiu vaga na Copa do Mundo de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia, e nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.
Na cerimônia que antecedeu a final, a ex-jogadora Formiga entrou com a taça no estádio. Ídolo e pioneira da seleção brasileira, a eterna camisa 8 acompanhou a conquista das tribunas.
HEGEMONIA NA COPA AMÉRICA FEMININA
Este é o oitavo título do Brasil na competição, pois já havia erguido o troféu em 1991, 1995, 1998, 2003, 2010, 2014 e 2018. A única edição que não foi vencida pelo Brasil foi a de 2006, quando perdeu para a Argentina. O Brasil encerra sua participação com 100% de aproveitamento – seis vitórias em seis jogos, 20 gols marcados e nenhum sofrido.
Tanto Brasil quanto Colômbia estão garantidas na Copa do Mundo Feminina 2023 e nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O Brasil, por ser campeão, ainda enfrentará a seleção campeã da Eurocopa, que será decidida neste domingo (31), entre Inglaterra e Alemanha.
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COPA AMÉRICA FEMININA: Brasil vence Colômbia e mantém hegemonia com octacampeonato 3
O JOGO
A partida foi bem equilibrada desde o começo. A Colômbia chegou com perigo no começo com Linda Caicedo, mas por cima. Depois, Catalina Usme exigiu boa defesa da goleira Lorena, que espalmou. A resposta do Brasil veio com chutes de Antônia e Adriana, ambas para fora.
Na parte final do primeiro tempo, a estrela de Debinha brilhou. Ela invadiu a área e sofreu um pênalti. Debinha foi para a cobrança, bateu com categoria e fez 1 a 0.
No segundo tempo, o Brasil começou pressionando e criou várias chances com Antônia, Rafaelle, Bia Zaneratto e Debinha. Na reta final, a Colômbia tentou o tudo ou nada, mas, apesar de tentativas de Linda Caicedo e Usme, o título ficou mesmo com a seleção brasileira.