Programado para acontecer em 2020, levantamento foi adiado por causa da pandemia de Covid-19 e, em 2021, sofreu novo adiamento, por falta de orçamento.
Começa nesta segunda-feira (1) a coleta domiciliar do Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Serão mais de 183 mil recenseadores visitando todos os 5.570 domicílios do país.
Os recenseadores do IBGE visitarão 89 milhões de endereços sendo cerca de 75 milhões de domicílios.
A pesquisa nacional é realizada a cada 10 anos e, com base nesse cronograma, deveria ter sido feita em 2020. O Censo foi adiado inicialmente em razão da pandemia de Covid-19. Mas em 2021 sofreu novo adiamento, por falta de orçamento. Após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo federal liberou os R$ 2,3 bilhões necessários para a realização da operação censitária.
A população brasileira é estimada atualmente em cerca de 215 milhões de pessoas.
Além saber exatamente qual o tamanho da população, o Censo visa tirar uma fotografia detalhada dos brasileiros, mostrando suas principais caraterísticas socioeconômicas, incluindo idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda e saneamento básico dos domicílios.
Até o início de novembro, os recenseadores estarão visitando cada um dos domicílios do país, incluindo aldeias indígenas. Além disso, pela primeira vez, os moradores de territórios quilombolas serão contabilizados.
A coleta domiciliar nas áreas indígenas começa em 10 de agosto, e a dos territórios quilombolas, em 17 de agosto.
Segundo o IBGE, os primeiros resultados do Censo 2022 estão previstos para serem divulgados ainda no final deste ano. Outras análises e cruzamentos de dados serão divulgados ao longo de 2023 e 2024.