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PM que matou irmã vira ré por homicídio duplamente qualificado

A policial, que está presa preventivamente no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói, na Região Metropolitana, teve a carteira funcional apreendida e o porte de arma suspenso pela Polícia Militar.

Rio de Janeiro – A PM que matou a própria irmã após a saída de uma festa em São Gonçalo virou ré por homicídio duplamente qualificado consumado. A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra Rhaillayne Oliveira de Mello.

Rhaillayne matou a irmã Rhayna em julho em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, depois de uma discussão. Elas estavam num posto de gasolina e tinham saído de um bar. Rhaillayne foi presa em flagrante pelo próprio marido, que também é policial.

“Dessa forma, em não sendo caso de rejeição liminar, recebo a denúncia em face de Rhaillayne Oliveira de Mello, por violação à norma do artigo 121, § 2º, incisos II e IV, c/c artigo 61, inciso II, alínea “e”, ambos do Código Penal”, diz um trecho da decisão da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo.

A policial, que está presa preventivamente no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói, na Região Metropolitana, teve a carteira funcional apreendida e o porte de arma suspenso pela Polícia Militar.

Ingresso na PM após decisão judicial

Rhaillayne prestou concurso para a PM em 2014. E só conseguiu entrar na corporação depois de uma decisão judicial. A PM diz que ela foi reprovada em uma das etapas: o exame social e documental por ter mentido ao informar que nunca havia se envolvido numa ocorrência policial com o uso de drogas.

Segundo a polícia, Rhaillayne tem histórico de agressão e de uso de entorpecentes. Ela confirmou que usou drogas — maconha, LSD e ecstasy e MD — por três vezes em festas have.

Mesmo reprovada ela conseguiu uma liminar na Justiça para ingressar na corporação. Ela trabalhava no 7º BPM (São Gonçalo).