Celebridades

Leandra Leal fala de racismo sofrido por filhos de Ewbank e Gagliasso: “Sei o quanto é horrível”

Atriz, que é mãe de Julia, falou que entende o que os atores sentiram com a situação

Leandra Leal e a filha (Foto: Reprodução/Instagram)

Leandra Leal usou suas redes sociais para falar sobre o caso de racismo sofrido pelos filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, os pequenos Titi e Bless, recentemente em Portugal. Em seu Instagram nesta terça-feira (2), a atriz, que é mãe de Júlia, de 8 anos, de seu antigo casamento com Alê Youssef, falou que entende o que os atores sentiram com a situação.

“Eu chorei e me indignei junto com a Giovanna, e me senti de alguma forma gritando também. Eu sei o quanto é horrível ver algo assim acontecer com um filho, por isso me solidarizo e agradeço pela força de vocês nessa luta. Não é fácil, é muito doloroso, mas é a única forma para seguir”, começou Leandra.

Ela continuou e lamentou o fato de crianças terem que passar por tal violência. “Crianças não precisariam ser fortes além do que é necessário, nem estar preparadas para enfrentar algo tão cruel quanto o racismo, mas crianças negras não têm essa escolha. O racismo está na estrutura da nossa sociedade porque durante anos pessoas brancas negligenciaram o seu papel na luta antirracista. Essa é uma missão de toda a sociedade, todos nós podemos e devemos agir. O primeiro passo é reconhecer a estrutura racista em que vivemos, identificar comportamentos que reproduzimos, reconhecer o privilégio que brancos têm, não se calar nem ser conivente”, completou.

Agradecimento ao apoio

Nesta segunda (1), Giovanna e Bruno fizeram m post em suas redes agradecendo ao apoio que receberam, após exporem o racismo sofrido pelaos filhos em Portugal — a criminosa foi presa, mas dpois liberada.

“Aos amigos, seguidores, imprensa e a todos que nos mandaram mensagens, ligaram e nos apoiaram nesses dias… A gente vai ser o mais simples possível: nosso muito obrigado! Estamos cuidando dos nossos filhos, nos cuidando e tomando todas as providências possíveis. Somos conscientes de todos os nossos privilégios e sabemos (sabemos mesmo) que apenas por sermos brancos tivemos tamanha comoção. Nós lutamos, nós choramos. E nós podemos gritar. Portanto, queremos, mais uma vez, lembrar que famílias pretas gritam todos os dias diante destes crimes e violências – verbais ou físicas. E muitas vezes famílias que se silenciam, porque sabem que seu grito não é ouvido”, escreveram eles no Instagram.

“Agora estamos com nossos filhos do lado – com todo o amor que podemos dar a eles – para que que eles saiam fortes perante o que viram e ouviram. Pedimos respeito a este momento pois o que gente ouviu dói na alma, mais que um soco. E dói em nossos filhos e em muita gente que vive isso o tempo inteiro, em todo o mundo. Seguiremos, serenos, com amor. E caminharemos deste nosso lugar de privilégio nos comprometendo a seguir combatendo ativamente na luta antirracista pois, mais uma vez: racismo é crime”, finalizaram.