Crime ocorreu em depósito de loja de materiais de construção, em Taguatinga, na quarta-feira (3). Diogo Reis Ferreira, de 35 anos, morreu no local, na frente do pai; suspeito fugiu.
Um homem matou um colega de trabalho após uma discussão por um esbarrão, na manhã de quarta-feira (3), no depósito de uma loja de materiais de construção, em Taguatinga, no Distrito Federal. Câmeras de segurança gravaram a ação.
As imagens mostram a vítima, Diogo Reis Ferreira, de 35 anos, parado no local. Em seguida, o vídeo mostra o agressor, Thales Costa do Amaral, se aproximar com uma arma. Diogo corre, mas é atingido por diversos disparos. Cambaleando, ele caminha até uma pilha de caixas e tenta se apoiar, mas cai no chão. O criminoso aparece, então, fugindo correndo.
A vítima foi atingida nas costas e na perna. Diogo chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O pai dele, que também trabalha no depósito, viu toda a ação.
‘Não mata o meu filho’
“Eu pedi para ele. Ele passou perto de mim com a arma, e eu falei: ‘Cara, não faz isso, não. Não mata o meu filho. Pelo amor de deus’. E ele simplesmente não deu ouvidos. Alvejou meu filho, meu filho correu e ele atirando pelas costas”, disse o homem, que não quis se identificar, à TV Globo.
“Aquilo ali não vai sair da minha mente nunca mais”, continua.
Diogo e Thales trabalhavam descarregando caminhões que chegavam ao depósito. Segundo testemunhas, a discussão entre eles começou porque a vítima teria esbarrado no agressor com uma barra de ferro. Mesmo depois de encerrada a discussão, Thales voltou com a arma e matou o colega.
O caso é investigado pela 17ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Norte. Segundo a corporação, Thales Costa do Amaral é considerado foragido e já tem passagens por tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e formação de quadrilha.
O pai da vítima pede justiça. “Ele não acabou só com a vida do meu filho, ele acabou com minha vida. Ele estragou uma família. Eu acho que não é justo acontecer um negócio desses. Eu quero uma resposta da polícia. Não pode ficar assim”, diz.