Thiago Buzalaf Zopone, de 15 anos, participou da prova na categoria 4 e acertou 18 das 25 questões. Estudante competiu contra outros 200 participantes de nove países.
Um aluno do primeiro ano do Ensino Médio de uma escola de Bauru (SP) conquistou medalha de prata em sua categoria na Olimpíada Copernicus de matemática, realizada em Nova York, além da terceira colocação mundial. Ao todo, são cinco categorias divididas pelas etapas de ensino.
Ao g1, Thiago Buzalaf Zopone, de 15 anos, explicou que participou da prova na categoria 4, que abrange alunos do 9º ano do Ensino Fundamental ao 1º ano do Ensino Médio. Por seu desempenho, conquistou mais essas medalhas para a sua coleção.
Para entrar na competição, Thiago contou que apresentou as duas medalhas mais recentes que havia ganhado – uma da olimpíada internacional Canguru e outra da Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas (OBMEP).
Neste caso, o estudante competiu contra 200 outros participantes de nove países, entre eles Vietnã, Estados Unidos, Camboja, Laos, além de outros dois do Brasil. Em sua categoria, Thiago se orgulha ao dizer que foi o único que voltou para o Brasil com uma medalha.
“Me sinto feliz e honrado de poder representar o Brasil, a sensação de subir no pódio com a bandeira é indescritível. Acertei 18 questões das 25 e ganhei medalha de prata pela porcentagem de desempenho. Também fiquei em 3º lugar na categoria mundial”, comemora.
O aluno atribuiu os erros das sete questões ao pouco tempo e por não conseguir se aprofundar em alguns conteúdos.
“São 90 minutos para resolver as 25 questões de lógica. Precisei me adequar aos conteúdos dos norte-americanos, já que a prova foi feita em Nova York, além de responder em inglês. Essa troca de conhecimentos é muito interessante”, pontua.
Thiago lembrou que também teve pouco tempo para se preparar desde que soube que sua inscrição foi aprovada. Tanto que precisou estudar mesmo durantes as férias. Mesmo assim, o tão esperado resultado veio com as medalhas.
“Foi uma prova que exigiu muito conteúdo e muita lógica. Então, tive que correr atrás. Foi uma das mais desafiadoras que eu já fiz, principalmente porque eu competia com os melhores dos outros países. Valeu a pena o preparo e investir o meu tempo das férias”, lembra.
Apesar de já ter participado de outras olimpíadas, Thiago comentou que foi a primeira vez que essa competição teve presença de brasileiros, além de ter sido a primeira vez que precisou sair do país para competir.
O estudante contou que sempre gostou das questões de exatas, na qual está incluída a matemática. Por isso, sonha com a tão esperada aprovação em engenharia. Enquanto isso, Thiago pretende continuar participando de olimpíadas para aumentar ainda mais a coleção de prêmios.