A mulher suspeita de ter matado o servidor público João Anderson Barbosa Gomes, conhecido como “João do Mel”, no último domingo (7), no município de São Miguel dos Campos, prestou depoimento à polícia nesta terça-feira, 9, e admitiu ter cometido o crime em legítima defesa.
A esposa da vítima, de 61 anos, que teve a identidade preservada, foi ouvida pelo delegado João Marcello Almeida, titular da 6ª Delegacia Regional da Polícia Civil, naquele município. Ela declarou que era vítima de constante agressão pelo companheiro, com quem viveu por 35 anos, e que havia sido agredida desde as primeiras horas da manhã do dia do crime.
O fato foi denunciado pelo filho dela, que mora em outro estado, e entrou em contato com a delegacia por telefone naquele dia. A Polícia Militar chegou a realizar buscas, mas não conseguiu localizar o imóvel.
Inclusive, no momento do depoimento ela apresentava marcas visíveis de agressões no rosto e nos braços.
A suspeita não ficou presa por não se encontrar em estado de flagrância, bem como por não haver mandado de prisão contra ela. Ela foi encaminhada ao Instituto de Medicina Legal (IML) Estácio de Lima em Maceió, para ser submetida a exame de corpo de delito.
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Os próximos passos para a investigação serão as oitivas de familiares, amigos e pessoas próximas ao casal. Somente depois disso o inquérito deverá ser concluído e remetido à Justiça com o parecer dos investigadores.
Marcas de agressão são visíveis no rosto da mulher
Entenda o caso
O servidor da secretaria de Educação do município de São Miguel dos Campos, João Anderson Barbosa Gomes, conhecido como “João do Mel”, foi assassinado na noite do úlitmo domingo (7) dentro da sua residência, no bairro José Calazans.
Ele foi encontrado no banheiro do imóvel, com marcas de arma branca. Conhecidos da vítima disseram que ele teria acusações de violência doméstica, por isso, sua esposa, que não havia sido encontrada até a tarde de hoje, apareceu desde o primeiro momento como principal suspeita.
Marcas de agressão são visíveis pelo corpo da mulher