Polícia

Justiça concede prisão domiciliar a cabo da PM presa em operação contra o tráfico

O esposo dele recebeu a liberdade provisória. Um terceiro preso, oficial da PM, foi transferido.

MPE/AL

Operação Rastros

A Justiça alagoana converteu em domiciliar a prisão da Cabo da Polícia Militar, presa durante a Operação Rastro, deflagrada, na manhã desta quarta-feira (24), para combater o tráfico de drogas e comércio ilegal de armas em Maceió. A informação foi confirmada na tarde desta quinta-feira, 25, pelo advogado de defesa, Napoleão Júnior.

Já o marido dela, que era prestador de serviços do Sistema Prisional e foi preso por ter sido encontrado com ecstasy durante o cumprimento do mandado judicial, recebeu a liberdade provisória. Um terceiro preso, um oficial da PM, teve a prisão domiciliar negada, mas foi transferido do presídio militar para a Academia de Polícia Militar, no Trapiche.

De acordo com o advogado, a Audiência de Custódia foi realizada no início da tarde de hoje. Ele informou ainda que a Cabo deve ser levada para a residência dela ainda hoje e esclareceu que mais informações ainda não podem ser divulgadas, pois o processo corre em segredo de justiça.

Em depoimento à Polícia Civil, ela negou o envolvimento com o crime de tráfico de drogas.

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A operação – A Operação rastro, realizada de forma conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público de Alagoas (MPAL), foi deflagrada para combater o tráfico de drogas e comércio de armas. Foram expedidos 19 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão. Os alvos se concentraram, sobretudo, na região do Canaã e haviam se preparado para expandir o comércio ilegal de entorpecentes e armas para diversos outros bairros.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, os suspeitos já haviam se preparado para expandir o comércio ilegal de entorpecentes e armas para diversos outros bairros da capital. Até o momento, foram identificadas 19 pessoas, todas envolvidas nos mais variados crimes, contendo inclusive indivíduos de dentro do sistema prisional e reeducandos que já haviam sido postos em liberdade.

O nome de rastro foi escolhido em decorrência da organização criminosa ser extremamente cuidadosa e deixar apenas pequenos vestígios de informações. Participaram da operação policiais militares do Bope e da Rotam, além de agentes do Tigre e da Dnarc, especializadas da Polícia Civil de Alagoas.