Dos 66 pontos monitorados pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) no Litoral alagoano, 26 não estão próprios para o banho de mar. As informações são do relatório de balneabilidade divulgado nesta sexta-feira, 26.
No Litoral Sul, que vai da Praia de Pontal do Peba a Praia do Saco, a maioria das praias permanece com balneabilidade boa, exceto um trecho a 300 metros da Foz do Rio Niquim, na Barra de São Miguel.
Já no Litoral Norte, dos 23 pontos verificados, oito não devem ser frequantados pelos banhistas, são eles:
e mais seis pontos na praia de Maragogi:
Em Maceió, dos 20 pontos analisados, apenas metade apresenta praias próprias para banho. Os trechos a serem evitados são:
Para ser classificado como impróprio um trecho analisado deve apresentar na última semana um valor superior a 2.000 Escherichia coli por 100 mL. O ponto próprio não deve exceder um limite de 800 NMP (Número Mais Provável) de Escherichia coli por 100 mL da amostra de água, nas amostras colhidas nas últimas cinco semanas.
O IMA recomenda que os banhistas evitem, em qualquer época, a utilização de áreas que estejam diretamente sob influência de rios, canais e córregos.
Confira AQUI os trechos próprios e impróprios para banho.
Placas de Balneabilidade
Dando cumprimento ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Federal (MPF), o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL) deu início à instalação de placas informativas sobre as condições de balneabilidade das praias de Maceió (AL). O município de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet), também é parte do TAC.
Nas placas afixadas constam, entre outras informações: “consulte aqui se este local está próprio para banho”, seguido de uma seta indicando o local onde será afixado o QR Code que levará ao aplicativo Nossa Praia, no qual consta a informação; a consulta retorna a informação “própria” ou “imprópria”, bem como a data da última coleta.
Além das condições de balneabilidade e os relatórios completos, outras informações podem ser encontradas no portal do IMA/AL especialmente, sobre as situações em que as praias deverão ser evitadas, por exemplo: no caso de praias influenciadas pela presença de cursos d’água supostamente contaminados por esgotos, nas 24 horas subsequentes à ocorrência de chuvas, visto que, durante este período é maior a probabilidade de contaminação por matéria de origem fecal e, consequentemente, o risco de se contrair doenças infecciosas.