Polícia

Tristeza e revolta marcam velório de auditor fiscal; 2º suspeito foragido

Um misto de tristeza profunda e indignação marcam o velório do auditor fiscal João de Assis Neto, que acontece no Cemitério Parque das Flores, em Maceió. Familiares, amigos e colegas de trabalho ainda estão desnorteados com a morte brutal do servidor público, assassinado no exercício do seu trabalho.

O corpo de João de Assis foi encontrado no final da noite da sexta (26), próximo à Usina Cachoeira do Meirim, e o veículo da Secretaria da Fazenda, em um canavial no Complexo Benedito Bentes. Segundo a polícia judiciária alagoana, João foi assassinado após constatar irregularidades em um mercadinho. Uma luta corporal se iniciou entre o auditor e os proprietários e a vítima caiu desacordada. O auditor foi levado a um canavial, onde foi parcialmente carbonizado.

O Governo do Estado decretou luto oficial de três e várias entidades, a exemplo de Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, e Associação dos Magistrados de Alagoas (Almagis), emitiram nota de pesar. O secretário da Fazenda, George Santoro, também emitiu nota.

NOTA OAB/AL

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Alagoas, vem a público lamentar o assassinato do auditor fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda João Assis Pinto Neto, durante fiscalização em Maceió, ao tempo em que se solidariza com sua família e amigos.

A Ordem vê com bastante preocupação o episódio e considera ser imprescindível a garantia de segurança para que os servidores públicos possam exercer suas atividades. Casos como esse não podem ser esquecidos. Que a justiça se faça presente para punir os responsáveis por esse ato brutal.

Um dos assassinos foi preso ainda durante a madrugada deste sábado (27). O segundo acusado é considerado foragido.

NOTA ALMAGIS

A Almagis – Associação Alagoana de Magistrados vem se solidarizar com a família e os amigos do auditor fiscal João Assis Pinto Neto, morto brutalmente no dia de ontem, 26 de agosto, em pleno exercício de sua função.

A atividade fiscalizatória, tal como a atividade judicante, é uma missão de grande coragem e alto risco, que o Estado atribui a pessoas que intencionam combater a corrupção e defender a legalidade.

João Assis Pinto Neto deixa o legado de compromisso com a moral e a ética, e esse exemplo será lembrado por todos.

As entidades, públicas e privadas, neste momento, precisam se unir para impedir que episódios como esse se tornem comuns, e para assegurar que, devidamente esclarecidos os fatos, os responsáveis sejam exemplarmente punidos.

Sóstenes Alex Costa de Andrade
Presidente da Almagis

RELEMBRE O CASO
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