As entidades ligadas ao Fisco alagoano reagiram imediatamente após a defesa do assassino confesso do auditor João de Assis Pinto Neto afirmar que ele cobrara uma propina de R$ 10 mil. João de Assis teria constatado a comercialização de produtos sem nota fiscal no estabelecimento da família e lavrou um auto de infração no valor de R$ 40 mil. RELEMBRE O CASO.
Na versão da defesa, o fiscal teria cobrado R$ 10 mil, para impor uma multa de apenas R$ 4 mil pela irregularidade. Além da versão de cobrança de propina, a defesa adotou a tese de que apenas um dos irmãos, o que se encontrava foragido, e que já possui ficha criminal, teria matado João de Assis, levado seu corpo ao canavial e se desfeito do veículo e celular.
A versão, inclusive, se choca com a relatada pela mãe do acusado, que confirmou à polícia ter ido ao local onde o veículo da Secretaria da Fazenda foi abandonado, para buscar o filho. Os três acusados no crime já se encontram sob a custódia da Polícia Civil de Alagoas. Veja a nota na íntegra:
As entidades representavas do Fisco Alagoano externam sua imensurável repulsa e indignação aos inverídicos e abjetos pronunciamentos lançados na imprensa contra o auditor assassinado João de Assis.
As falsas alegações divulgadas na mídia, afirmam que João de Assis estaria exigindo propina do estabelecimento comercial dos assassinos. A mentira deslavada com o intuito de tornar vítimas os culpados por esse bárbaro crime, não possui qualquer sustentação e busca tão somente desviar o olhar justo da sociedade para esse cruel assassinato.
A vida funcional de João de Assis é por si só a maior prova que fulmina a calúnia da qual está sendo vítima, após a sua morte. Em vinte anos de atividade no Fisco Alagoano, jamais foi processado ou penalizado por atos que atentem contra o exercício regular de suas funções.
Sua conduta ilibada, o tornaram ao longo da jornada de vida pública, um nome de destaque na Secretaria de Estado da Fazenda. É extremamente repugnante assistir a esse espetáculo de sangue e lágrimas, vendo ainda após essa brutal perda, ser maculado o nome de um homem honrado e justo, e junto com ele todo o fisco alagoano.
A justiça será feita, os culpados serão condenados, por todos os crimes praticados contra João de Assis, os suportados por ele em vida e os que após a sua morte também a sua memória!
Justiça por João de Assis! O Fisco Alagoano clama por Justiça!