Polícia do Rio informou que o homem é do RS e disse ter aprendido o golpe em SP. Preço médio do fradinho vale R$ 6,50, e o de corda, R$ 27
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nessa segunda-feira (12/9), um homem de 43 anos suspeito de organizar suposto esquema de produção clandestina de feijões pintados. Ele foi autuado enquanto vendia o produto em uma feira livre, no bairro Vilar dos Teles, em São João de Meriti. Um vídeo mostra o local onde o produto era adulterado.
De acordo com a investigação, o suspeito vendia o produto, que custa em média R$ 6,50 o quilo, por R$ 27,50, após ser alterado. Segundo a polícia, o suposto esquema criminoso consistia em tingir os feijões do tipo “fradinho” para ficar com aparência de feijão do tipo “de corda”.
O homem foi preso depois que policiais receberam uma denúncia de que na Rua Visconde da Gávea, no bairro da Gamboa, zona portuária do Rio, havia um imóvel onde funcionaria a produção clandestina de feijões “pintados”.
Ao chegar ao local, a equipe da Polícia Civil encontrou no terraço equipamentos utilizados para o manuseio e alteração do feijão.
Ainda no local, segundo a investigação, os policiais obtiveram a informação de que o responsável pela fraude, oriundo do estado do Rio Grande do Sul, estava no município de São João de Meriti, comercializando os feijões em uma feira livre, no bairro Vilar dos Teles, onde foi preso.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito confirmou no local que já realizava esta prática com frequência, tanto na Baixada Fluminense, durante a semana, quanto no município de São Gonçalo, em uma feira nordestina no bairro de Neves, aos finais de semana. Ele ainda teria dito aos policiais aprendeu a fraudar feijão em São Paulo, de onde decidiu seguir com o esquema para o Rio de Janeiro há um ano.
O local de adulteração dos feijões, na Gamboa, foi interditado. O suspeito segue à disposição do Judiciário.
O Metrópoles não encontrou a defesa do suspeito, já que o nome dele não foi divulgado pela polícia, até o momento em que este texto foi publicado, mas o espaço segue aberto para manifestações.