A liberdade foi concedida nessa quarta-feira (28). Defesa agora trabalha no pedido de liberdade do filho mais novo.
Um mês após ser presa pela Polícia Civil sob acusação de participação no crime que vitimou o auditor fiscal João Assis Pinto Neto, a mulher identificada como M.S.G.M. – mãe de outros três suspeitos – foi posta em liberdade pela Justiça alagoana. O advogado de defesa, Renan Rocha, confirmou ao Alagoas24Horas que ela está em liberdade desde essa quarta-feira (28).
Ainda de acordo com o advogado, as acusações que pesam sobre ela são homicídio e fraude processual. “Estamos tentando retirar a acusação de homicídio, mas a princípio ela está respondendo pelos dois crimes em liberdade”, afirmou.
A mulher foi presa na manhã do dia 29 de agosto pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital (DHPP) após confirmar que estava no estabelecimento no momento em que o crime aconteceu e que foi ela quem limpou o sangue da vítima do chão do imóvel. RELEMBRE AQUI.
O defensor revelou ainda que a defesa trabalha agora no pedido de liberdade do irmão mais novo – identificado pelas iniciais J.M.G.A., de 30 anos. “Além de não ter histórico criminal, ele não tem participação comprovada no crime e, na verdade, apresentava estado de choque”, reforçou Rocha.
O crime – O auditor fiscal João Assis Neto foi assassinado no dia 26 de agosto e teve o corpo encontrado carbonizado em um trecho da Avenida Cachoeira do Meirim, no Benedito Bentes. O carro de João foi achado momentos depois em outra localização, no mesmo bairro.
O primeiro suspeito de participar do homicídio foi preso no dia seguinte ao crime – 27 de agosto. A prisão ocorreu após a polícia encontrar, no celular da vítima, fotos do estabelecimento comercial. A segunda prisão foi a da mãe dos acusados, no dia 29.
Na tarde daquele mesmo dia, o irmão do primeiro suspeito foi preso após se apresentar à polícia. A quarta prisão, no dia 1º de setembro, foi de mais um irmão, que estava foragido.
A quinta e última prisão, até o momento, ocorrida no dia 04 de setembro, no bairro Rio Novo, foi de um homem que era funcionário do grupo familiar. Em depoimento, ele teria afirmado que participou apenas da ocultação do cadáver do auditor. A Polícia Civil sustenta, porém, que ele participou do crime e também da ocultação e que seria, inclusive, o responsável por planejar todo o crime.
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