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Operário é preso após matar com golpes de punhal colega de trabalho por motivação política

Sidclei Gonçalves de Melo e Rodrigo Belo Araújo foram levados para a UPA do Satélite — Foto: Lívia Ferreira/g1 PI

Um homem identificado como Edilson do Nascimento Sousa foi preso suspeito de assassinar Sidclei Gonçalves de Melo com golpes de punhal e lesionar Rodrigo Belo Araújo após uma discussão por motivação política. O crime ocorreu no sábado (15) em uma residência na Zona Leste de Teresina.

Edilson, Sidclei e Rodrigo são operários e estavam trabalhando na construção de um supermercado da capital. Eles estavam hospedados em uma casa alugada no bairro Jockey, local onde ocorreu o crime. Na noite do sábado, as vítimas e o suspeito estavam ingerindo bebida alcoólica, momento em que se iniciou uma discussão.

Segundo relato de testemunhas, Sidclei Gonçalves teria empurrado Edilson do Nascimento. Em seguida, o suspeito entrou em casa, pegou um punhal e esfaqueou Sidclei. Ele também cortou a mão do outro operário, Rodrigo Belo.

As vítimas foram socorridas pelo engenheiro da obra em que os operários trabalham. Os dois feridos foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Satélite. Contudo, Sidclei não resistiu aos ferimentos e faleceu.

O suspeito, após ser preso, alegou que a discussão teve motivação política e que agiu em legítima defesa. Ele passou por audiência de custódia nesse domingo (16). A Justiça decidiu homologar a prisão em flagrante de Edilson e convertê-la para preventiva.

Na decisão da prisão preventiva, o juiz de plantão não detalha como o caso aconteceu. O magistrado destacou que a situação ocorreu no interior da casa onde as vítimas e o suspeito estavam hospedados. Segundo Edilson, a discussão teve motivação política, o que poderia configurar, inclusive, crime de homicídio qualificado por motivo fútil, a depender das circunstâncias.

“Os demais elementos de prova convergem para uma situação de extrema agressividade e virulência pelo fato de investir contra colegas munido de uma faca”, destacou o magistrado na decisão.

O caso segue em investigação pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).