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Justiça russa mantém prisão de jogadora de basquete dos EUA Brittney Griner

Griner, campeã olímpica por duas vezes, foi presa em fevereiro deste ano, dias antes da guerra na Ucrânia, com cartuchos de vape que continham óleo de cannabis.

A Justiça da Rússia negou o pedido de recurso da jogadora de basquete dos Estados Unidos Brittney Griner, presa em Moscou desde o início do ano por portar cartuchos de vape com óleo de cannabis, proibido no país.

Em agosto, Griner foi condenada a nove anos de prisão, uma sentença que especialistas viram como retaliação do governo russo aos Estados Unidos, por conta do apoio de Washington à Ucrânia na guerra da Rússia no país vizinho.

A defesa de Griner havia apresentado recurso à sentença, e o caso foi julgado nesta terça em Moscou.

A jogadora, que dividia seu tempo entre clubes dos Estados Unidos e da Rússia e medalhista de ouro olímpico por duas vezes, foi presa em 17 de fevereiro em um aeroporto de Moscou.

Pivô do time de basquete feminino norte-americano Phoenix Mercury, Griner é sete vezes All-Star da WNBA, a Associação Nacional de Basquete Feminino, e duas vezes medalhista de ouro olímpico.

Sua detenção, no Aeroporto Moscovo Sheremetie, em Moscou, ocorreu em um momento de tensões crescentes entre a Rússia e os Estados Unidos, criadas pela invasão russa da Ucrânia no mês passado.