Polícia

Vítima que perdeu a mão em explosão segue internada no HGE; PC intima testemunhas

Caso aconteceu na última quinta-feira (10) no Centro de Maceió

Segue internado no Hospital Geral do Estado (HGE) o paciente Jorge Quirino da Silva, de 50 anos, que teve uma das mãos amputadas após ser atingido por uma explosão de uma bomba caseira enquanto recolhia lixo reciclável no Centro de Maceió.

Cláudia Galvão/Alagoas 24 Horas

Homem foi socorrido pelo Samu

Segundo dados do boletim médico atualizado emitido pela unidade de saúde, o homem está na área verde e seu estado de saúde é considerado estável. Além da amputação da mão esquerda ele também precisou receber suturas na face e braço direito.

O caso conteceu na última quinta-feira (10), na rua Dr. Costa Leite, no Centro de Maceió. O impacto foi tão forte que materiais do explosivo foram encontrados num raio de 50 metros. Uma testemunha informou que estava encostada na parede de um estabelecimento comercial da região e relatou que durante a explosão, parte da estrutura do local chegou a tremer.

Ele foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Boletim Médico
Ferido por explosivo no bairro Poço, em Maceió
Atualização: 14/11/22, às 8h50

O Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, informa que Jorge Quirino da Silva, de 50 anos, está internado na Área Verde e seu quadro de saúde é estável. Ele foi admitido na unidade nessa quinta-feira (10), às 12h14, após ser ferido por um explosivo no bairro Poço, em Maceió, que resultou na amputação da mão esquerda e suturas na face e braço direito

Investigação policial

O caso está sendo investigado pelo 1º Distrito de Polícia da Capital e segundo informou o chefe de operações, Alan Barbosa, agentes estiveram novamente no local nesta segunda-feira, 14, para reunir mais elementos a respeito da dinâmica do sinistro.

De acordo com as informações, os policiais também entraram em contato com o Instituto de Criminalística, porém o laudo oficial a respeito do episódio ainda não ficou pronto.

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No dia do crime, a perita criminal Adriana Sarmento recolheu vários vestígios, como parafusos, bolas de gude, latas de refrigerante e de cerveja, peças de metal e até uma torneira, além de partes dos dedos da mão da vítima que foram encaminhados para o IML de Maceió.

A equipe tem até 10 dias para elaboração do laudo, podendo ser prorrogado a pedido da perita criminal, diante da complexidade do caso. A intenção é determinar a composição e tentar chegar a quem produziu a bomba.

Barbosa confirmou ainda que a vítima só será ouvida após receber alta médica hospitalar, mas que para dar mais celeridade ao processo já intimou duas pessoas que deverão se apresentar na próxima quarta-feira (16). Uma delas é a testemunha que sentiu o tremor da explosão e a outra é a filha da vítima, numa tentativa de entender o que seu pai já pode ter adiantado para ela sobre o ocorrido.