Nesta sexta-feira, 18, o atual secretário de educação do Paraná, Renato Feder, aceitou o convite para ocupar o mesmo cargo na gestão do governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos) em 2023. De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, o governador Ratinho Junior (PSD) já foi avisado da decisão de seu secretário, que já procura colaboradores para sua nova equipe, e ambos devem anunciar a saída oficialmente na semana que vem. Nascido em São Paulo, Feder é mestre em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e formado em administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Empresário da área de tecnologia, consagrou-se como gestor na posição de proprietário da Multilaser, na qual atualmente, faz parte do Conselho de Administração. O economista também já foi professor, gestor e diretor de escolas por mais de dez anos, e atuou desde a Educação Básica até a Educação de Jovens e Adultos. Feder também já esteve à frente das aulas de Economia na Universidade Mackenzie. Em meados de 2017, o empresário assumiu um cargo de assessor voluntário do então secretário de Educação de São Paulo, José Renato Nalini, durante a gestão de Geraldo Alckmin, e chegou a ser cotado para o cargo de ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro (PL).
Indicado em 2019 para assumir o comando da Educação no Paraná, Feder esteve à frente da pasta durante a pandemia, quando criou o programa Aula Paraná, um sistema de ensino à distância que contempla três canais de TV aberta, um aplicativo com mais de 1 milhão de downloads e aulas virtuais pelo Google Classroom e Google Meet. Além disso, forneceu internet gratuita aos 1,07 milhão de estudantes e cerca de 90 mil profissionais da educação do Estado.
Como secretário da Educação, ele também introduziu no currículo do Paraná aulas de programação de computador, empreendedorismo e educação financeira, de acordo com o portal do governo do Paraná. O paulista também defende um projeto de parcerias com empresas privadas para a gestão de escolas da rede pública de ensino e também promoveu a implantação de escolas cívico-militares em sua passagem pelo governo de Ratinho Junior.