Partidos questionam constitucionalidade das emendas de relator, criticadas pela falta de transparência e ausência de critérios claros para a distribuição de recursos.
O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou na tarde desta quarta-feira (14) o julgamento das ações que contestam o chamado orçamento secreto.
A presidente do STF, ministra Rosa Weber, é relatora das ações. Mesmo após assumir o comando da Corte, a magistrada optou por manter os processos em seu gabinete.
O julgamento começou em 7 de dezembro. Questionado sobre a duração do julgamento, o ministro Alexandre de Moraes disse acreditar que a análise deve ser concluída até esta quinta-feira (15).
Apresentadas por partidos de oposição ao governo Jair Bolsonaro (PL), as ações questionam a legalidade das emendas de relator à Lei Orçamentária Anual (LOA).
Congresso tenta solução
Para tentar resolver o impasse jurídico sobre o orçamento secreto, Câmara e Senado apresentaram em conjunto uma proposta.
Ministra comenta proposta
Logo no início da sessão, antes de ler seu voto no julgamento, Rosa Weber comentou a iniciativa sugerida pelo Congresso.