Conjunto de medidas é capaz de prevenir doenças e garantir o desenvolvimento saudável da gravidez, explica obstetra do Grupo Hapvida Notredame Intermédica
De acordo com o Ministério da Saúde e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), o ideal é que a paciente tenha no mínimo seis consultas de pré-natal ao longo da gestação. O médico obstetra do Grupo Hapvida Notredame Intermédica, Dr. Alexandre Melo, destaca a importância do acompanhamento e explica quando ele deve ser iniciado para garantir a saúde da mãe e do bebê.
Quando começar o pré-natal?
Segundo o especialista, o ideal é que o pré-natal comece mesmo antes mesmo da mulher engravidar.
“Recomenda-se que a futura mamãe passe por uma consulta de orientação pré-concepcional para que o médico entenda os costumes da gestante e avalie o seu estado geral de saúde, bem como identificar alguns fatores que possam eventualmente afetar a gravidez, como o consumo de tabaco, bebidas alcoólicas e medicamentos”, diz.
Após o primeiro atendimento e posterior confirmação da gravidez, um segundo atendimento se faz necessário para a solicitação de exames de imagem para confirmar, principalmente, a idade gestacional da criança.
Principais exames
Além da ultrassonografia, Dr. Alexandre Melo também destaca outros testes essenciais e que não devem deixar de ser feitos nesta fase da vida: exames de sangue, principalmente hemograma, tipagem sanguínea, fator RH, glicemia e sorologias, e exames de urina simples e urocultura.
“Dependendo da presença de doenças anteriores ou detectadas durante a gestação, podem ser aplicados, também, testes de função renal, função cardíaca, eletrocardiograma, ecocardiograma e assim por diante”, complementa o obstetra do Grupo Hapvida Notredame Intermédica.
Periodicidade das consultas
As consultas do pré-natal devem ser mensais até o sétimo mês e, a partir da 34ª semana, quinzenais. No último mês da gestação, o acompanhamento médico precisa ser realizado uma vez por semana.
“Quanto mais precoce e de perto a gestante puder monitorar a sua condição de saúde e a do bebê, melhor. Lembrando que, se ela apresentar alguma complicação, como pressão alta e diabetes, o número de consultas deve ser reorganizado pelo médico responsável”, finaliza.