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Ambulante assedia mulher, dá soco na boca da vítima e resiste a ação de guardas

Homem é contido pela GCM após agredir mulher no camelódromo, no Centro, em São Vicente (SP) — Foto: Marcelo Ricky

Um ambulante do camelódromo em São Vicente, no litoral de São Paulo, foi detido após dar um soco na boca de uma funcionária de uma das lojas vizinhas. De acordo com depoimento da jovem à Polícia Civil, o homem a teria assediado antes da agressão. Ela contou, ainda, que agressor tem por hábito mexer com as mulheres que trabalham no comércio, na Praça Coronel José Lopes, no Centro.

O homem, de 31 anos, também contou aos policiais que teria levado um soco da mulher. A discussão, com troca de agressões, foi contida por agentes da Guarda Civil Municipal (GCM), que precisou usar spray de pimenta para separar os dois. Imagens obtidas pelo g1, nesta quinta-feira (29), mostram o momento em que o ambulante resiste à ação dos GCMs.

Enquanto o ambulante resiste à abordagem, o irmão dele, segundo a GCM, parte para cima dos guardas com um pedaço de pau. Nas imagens é possível ver, inclusive, o momento em que o pedaço de madeira é atirado contra os agentes. O homem precisou ser algemado.

Ambos estavam com ferimentos leves e foram encaminhados ao Hospital Municipal de São Vicente, o antigo Crei, onde passaram por atendimento. Depois que foram liberados, os guardas os encaminharam ao 1º DP da cidade.

O que diz a GCM?
Em nota, a Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria de Defesa e Organização Social (Sedos), informou que a GCM foi acionada por volta das 13h de quarta-feira (28) para atender uma ocorrência de violência contra a mulher.

Segundo a administração municipal, no local os agentes constataram que a mulher havia sido agredida. O ambulante, ao ser abordado pela GCM, se voltou contra os profissionais de segurança, bem como o irmão dele que, de acordo com a Sedos, foi para cima dos agentes com um pau.

O homem e a mulher foram conduzidos ao Pronto-Socorro municipal para avaliação médica e, em seguida, encaminhados ao 1° DP, onde o caso foi registrado como resistência e lesão corporal.