Outras quatro pessoas, que teriam envolvimento com o crime, seguem foragidas
A Polícia Civil divulgou em entrevista coletiva realizada na tarde desta sexta-feira, 06, que o sargento da Polícia Militar Alexsandro Farias de Barros, de 50 anos, morto a tiros na última quarta-feira (04), no bairro do Jacintinho, em Maceió, foi vítima de latrocínio.
Segundo os agentes da Segurança Pública, as investigações apontaram que pelo menos cinco pessoas estão envolvidas no crime e que o grupo seria especialista em roubos de carros. O delegado Arthur César, responsável pelo inquérito, pontuou que o sargento não se tornou vítima por ser militar, mas apenas por ter reagido à ação criminosa.
De acordo com as informações repassadas à imprensa, dos cinco envolvidos, um deles teria participado da ação exclusivamente de forma intelectual, planejando o crime e sendo o “cabeça” do grupo. Dos quatros autores materiais, somente um foi preso, na noite de ontem (05): um taxista, que não possui ficha criminal e que admitiu à polícia que os criminosos haviam prometido o pagamento de R$ 200,00 para que ele os acompanhasse em busca de veículos para serem roubados.
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Dos outros quatro foragidos, o delegado explicou que dois estão identificados; um deles apenas pelo apelido e por uma foto.
O investigador pontuou ainda, que o carro dirigido pela vítima pertencia ao filho do sargento e que, inclusive, o cadastro do aplicativo estava no nome deste filho e que o pai realizava as corridas de maneira esporádica. “A vítima poderia ter sido o filho do sargento”, explicou.
Os bandidos também não teriam descoberto durante o curso da ação criminosa que a vítima se tratava de um militar e apenas teriam resolvido abandonar o veículo pelo fato de a ação ter resultado na morte do homem e este tipo de crime movimentar um maior aparato policial, chamar mais atenção para eles e acarretar em uma pena maior, em eventual prisão.