O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retirou, nesta quarta-feira (11) um sigilo de 100 anos sobre as visitas feitas a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no Palácio da Alvorada.
As informações foram passadas pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República ao jornal O Estado de S. Paulo.
Por volta de 11h30 da manhã, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, fez um tweet, confirmando a derrubada do sigilo.
“Caiu: o governo Lula quebrou o primeiro sigilo de 100 anos e divulgou nomes de quem visitou Michelle Bolsonaro no Alvorada”, disse o ministro.
Os documentos apontam 565 registros de entrada no Palácio da Alvorada entre dezembro de 2021 e dezembro de 2022, o equivalente aos últimos 13 meses do governo de Jair Bolsonaro (PL).
O nome que mais apareceu foi o de Nídia Limeira de Sá, que atuava como diretora de Acessibilidade e Apoio a Pessoas com Deficiência do Ministério da Educação. Ela esteve na residência oficial 51 vezes durante um ano.
O pastor Claudir Machado aparece na sequência, com 31 visitações. No Instagram, ele se qualifica como de “direita e conservador”.
Com 24 aparições registradas, na terceira posição está Juliene Cunha, que é cabeleireira.