Brasil

Anatel e operadoras começam a testar nova forma de envio de alertas de desastres à população

Testes serão feitos na próxima semana em sete municípios: Anápolis (GO), Petrolina (PE), Parauapebas (PA), Juiz de Fora (MG), Paranaguá (PR), Angra dos Reis (RJ) e Petrópolis (RJ).

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as operadoras de telefonia e os órgãos de Defesa Civil começam a testar a partir da próxima segunda-feira (16) uma nova forma de envio de alertas de desastres naturais à população.

Pixabay

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Segundo a Anatel, o objetivo é aumentar o potencial de prevenção de riscos de impactos de situações de emergência.

Os alertas, que hoje são enviados por mensagem de texto (SMS) à população cadastrada, passarão a aparecer na tela do celular de forma sobreposta e destacada de outros conteúdos. A imagem sobreposta necessita de ação do usuário para ser fechada.

Os testes serão feitos nos seguintes municípios, quando houver situação de risco grave:

  • Anápolis (GO)
  • Petrolina (PE)
  • Parauapebas (PA)
  • Juiz de Fora (MG)
  • Paranaguá (PR)
  • Angra dos Reis (RJ)
  • Petrópolis (RJ)

O cidadão interessado em receber as mensagens precisa informar o CEP das regiões de seu interesse ao número 40199.

A agência reforça que, nesta primeira fase, a funcionalidade será ativada, em exercício-piloto, nos sete municípios citados e para os alertas encaminhados pelos órgãos competentes classificados como graves.

Dezembro

Depois, em dezembro deste ano, a tecnologia deve estar em vigor em todo o país. A previsão é que o envio de alertas:

  • não dependa de cadastro prévio dos consumidores, seja feito por geolocalização, alcançando os celulares das pessoas que estiverem, naquele momento, em região em risco;
  • que toque um alarme com aviso sonoro mesmo quando o celular estiver em modo silencioso;
  • que a mensagem apareça sobreposta à tela do aparelho celular, independentemente do conteúdo que estiver em uso.

O objetivo da mudança é auxiliar as ações dos órgãos de Defesa Civil, alertando os cidadãos que estejam em localidades com riscos de desastres naturais, como alagamentos, enxurradas, deslizamentos de terra, vendavais, chuvas de granizo, entre outros.