A CBF iniciou oficialmente o processo de desligamento da comissão técnica da seleção brasileira nesta sexta-feira (13). Tite, assim como os principais nomes de sua equipe de trabalho, tem conversa agendada na próxima terça (17) para formalizar a saída do cargo que ocupa desde 2016.
Os primeiros chamados à sede da entidade, no Rio de Janeiro, foram os funcionários que não necessariamente trabalham em campo, como por exemplo os responsáveis por logística. Na terça, além de Tite, irão à CBF os auxiliares César Sampaio, Cléber Xavier e Matheus Bachi, o preparador físico Fábio Mahseredjian e outros integrantes do corpo técnico da comissão.
Já é certo que ninguém será mantido no cargo. Isso vale para todos os integrantes da comissão de Tite, incluindo também Juninho Paulista, coordenador desde julho de 2019, quando assumiu o lugar deixado por Edu Gaspar após o título da Copa América.
Os principais nomes da comissão deverão se reunir pessoalmente com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Outros integrantes, porém, não se encontrarão com o dirigente e serão comunicados da saída pelo RH da entidade. A CBF não se pronunciará até finalizar o desligamento de todos.
A mudança na comissão é algo esperado desde antes da Copa do Mundo, quando o próprio Tite admitiu que seu ciclo se encerraria. Logo após a eliminação do Brasil nas quartas de final, o técnico reafirmou o pensamento. Mas o processo de saída só foi iniciado nesta sexta porque o experiente da CBF recomeçou na última quarta (11).
A partir da oficialização da saída de Tite e seus pares, a CBF dará início ao processo de escolha do novo comandante, que terá o desafio de dirigir o Brasil no ciclo até a Copa de 2026, a ser disputada no Canadá, nos Estados Unidos e no México.
Diversos nomes de brasileiros e até estrangeiros foram especulados nas últimas semanas. A decisão caberá exclusivamente a Ednaldo Rodrigues, que garantiu que vai ter a palavra final na escolha do futuro comandante. A seus pares, o presidente diz “não ter pressa” para definir o sucessor de Tite.