A Polícia Civil concluiu, nesta terça-feira (17), o inquérito que investiga a morte do italiano de 52 anos, dono de uma sorveteria na Praia do Francês, Fábio Campagnola, e solicitou o indiciamento do PM reformado e da esposa dele por homicídio qualificado.
A investigação foi conduzida pela delegada Liana Franca, titular do 17°Distrito Policial (17°DP). O inquérito foi encaminhado à Justiça alagoana e os acusados se encontram presos e à disposição do judiciário.
Nessa segunda-feira (16), a esposa do PM teve o pedido de liberdade negado, pois a Justiça considera que a mulher teria incentivado o marido a cometer o crime após uma discussão entre o acusado e o empresário pelo fato da mulher insistir em instalar um carro de churros na porta da sorveteria do italiano.
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Também nessa segunda-feira, a Justiça autorizou o policial militar reformado a realizar tratamento médico fora da prisão, contanto que seja comunicado com antecedência à unidade prisional. “DEFIRO o pedido do réu, autorizando o mesmo a realizar o tratamento médico fora do estabelecimento penal, devendo ser comunicado com antecedência à direção do estabelecimento prisional para autorização e escolta devidas”, afirma a decisão também da juíza Fabíola Melo Feijão.
O caso – O empresário italiano Fábio Campagnola foi morto a tiros no dia 03 de janeiro, em plena luz do dia, na porta da sorveteria que era dono, na Rua Carapeba, conhecida como rua dos bares, na Praia do Francês. O crime ocorreu após uma discussão entre o PM reformado e a vítima, motivada por causa de um carrinho de churros.