Atriz usou seu perfil no Instagram nesta segunda (23) para recordar
A atriz Bianca Rinaldi usou seu perfil no Instagram nesta segunda-feira (23) para lembrar os quatro anos de morte do ator Caio Junqueira. O artista, que tinha 42 anos, se envolveu em um grave acidente de carro no Aterro do Flamengo, no Rio. Ele dirigia sozinho em direção ao Centro da cidade, perdeu o controle do veículo, que subiu o meio fio, bateu em uma árvore e capotou.
“Há exatos 4 anos, 23 de janeiro se tornou o dia no qual celebraremos sempre a arte dele, que, com um sorriso largo no rosto, foi capaz de cativar milhares de pessoas, mesmo com uma passagem tão curta que teve aqui na Terra. Cada um de nós ganha a vida com um propósito e temos a certeza que o seu propósito, Caio, foi trazer luz para uma profissão que pode não ser nada glamourosa às vezes. Foi rápida demais a sua missão. Mas tão intensa quanto todo o amor que sempre colocou em seus personagens”, escreveu Bianca.
“Uma coisa é certa. A sua vida foi vivida com muito amor, alegria e arte. E arte é para sempre. Atemporal. Não se pode apagar os registros daqueles que guardam o seu sorriso na memória. A morte não é para sempre, não é o fim. Dizer adeus foi apenas uma maneira de dizer que sentiremos a sua falta até nos encontrarmos de novo”, acrescentou a atriz.
Ao longo da carreira, Caio participou de mais de 20 produções televisivas, além de 10 curtas e pelo menos 15 longas. Filho do ator Fábio Junqueira (1956 – 2008), ele é irmão por parte de mãe do também ator Jonas Torres. Ele iniciou a carreira no teatro em 1984, aos 7 anos de idade. No ano seguinte, fez sua estreia televisiva ao lado de Diogo Vilela e Zezé Polessa no seriado Tamanho família, da extinta TV Manchete. Naquele mesmo ano, também estreou no cinema, no filme Com licença, eu vou à luta, de Lui Faria.
O primeiro trabalho na Globo foi em um episódio do seriado Armação ilimitada, de Guel Arraes, ao lado do irmão Jonas. O ator fez várias séries e novelas na emissora: Desejo, A viagem, Engraçadinha, seus amores e seus pecados, Hilda Furacão, O clone, Um anjo caiu do céu, O quinto dos infernos e Chiquinha Gonzaga estão entre seus principais trabalhos.
No cinema, fez 10 participações em curtas e pelo menos 15 longas. Em 1996, ele venceu o prêmio de ator revelação do Festival de Gramado pela participação no filme Buena sorte, de Tania Lamarca. Seu personagem mais marcante junto ao público foi o aspirante Neto, oficial recém-formado da Polícia Militar do Rio de Janeiro, no filme Tropa de elite, de José Padilha.