Política

Posse de Lula custou R$ 628 mil, 42% menos do que a de Bolsonaro

Tânia Rego/Agência Brasil

Tânia Rego/Agência Brasil

A posse do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1º de janeiro, custou R$ 627.930,95 aos cofres públicos. O valor foi informado pela Secretaria-Geral da Presidência ao jornal “O Globo” por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) e confirmado pela CNN.

O custo com a posse de Lula foi 42,41% menor do que com a posse de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), de acordo com os dados oficiais fornecidos. Segundo o governo federal, o gasto total com a cerimônia de posse de Bolsonaro em 2019 foi de R$ 859.105,68. Corrigido pela inflação, equivale a R$ 1.090.439,39.

O valor da posse de Lula é relativo somente à cerimônia oficial e não inclui o Festival do Futuro, evento de música com artistas apoiadores do presidente petista que aconteceu ao longo do dia da posse na Esplanada dos Ministérios. Segundo o governo federal, não houve despesa por parte da Presidência na realização do Festival do Futuro.

Entre os itens em planilha fornecida pela Secretaria-Geral da Presidência estão o aluguel de monitores de televisão (15 unidades por R$ 1.575), estruturas como alambrados, geradores, pisos, tendas e painéis de LED (total de R$ 256.287,90), cadeiras (R$ 33.210) e arranjos decorativos (R$ 6.119,55), por exemplo. Os serviços de sonorização estão entre os mais onerosos com o custo total de R$ 194.100.

Além dos serviços da Presidência, houve pedidos solicitados pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), com alguns itens semelhantes. Eles custaram R$ 54.160,50. Todos os custos computados somaram R$ 627.930,95, informou o Executivo.

A Presidência informou que utilizou um contrato de prestação de serviços para eventos já existente no âmbito do Palácio do Planalto, assim como na posse de Bolsonaro em 2019.

Segundo dados com custos da posse de Bolsonaro, é possível verificar que parte dos equipamentos foi contratado por mais diárias e em maior quantidade. Os objetos para a cerimônia deste ano foram alugados para até três dias. Há quatro anos, itens chegaram a ser utilizados por até 20 dias.