Uma nova audiência de mediação entre funcionários e representantes do Hospital Veredas foi agendada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para às 10h do dia 2 de fevereiro para tratar sobre o atraso dos salários dos empregados da unidade hospitalar.
Segundo o MPT, a nova audiência – telepresencial – foi marcada a pedido do setor jurídico do hospital. Durante a primeira audiência de mediação, conduzida pelo procurador-chefe do MPT Rafael Gazzaneo, na manhã desta quarta-feira (25), o coordenador do Departamento de Pessoal da entidade adiantou que o Veredas iniciou o pagamento de salários dos meses de novembro e dezembro a seus empregados.
Entre a protocolização da mediação instaurada no MPT e esta quarta-feira, segundo o chefe do Departamento de Pessoal, o hospital quitou aproximadamente 25% dos salários do mês de dezembro e mais de 50% dos salários de novembro. Ainda segundo informações repassadas pelo coordenador, os salários começaram a ser pagos a profissionais que fazem parte da primeira faixa de pagamento – que recebem até R$ 1450,00.
De acordo com o Hospital Veredas, as pendências trabalhistas na instituição têm como causa o atraso no pagamento de contratos mantidos com o Estado de Alagoas e com o Município de Maceió, referentes a serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). O setor jurídico do hospital pediu que representantes do Estado e do Município compareçam à próxima audiência.
O Ministério Público do Trabalho instaurou o procedimento de mediação, no último dia 20, a pedido do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Alagoas (Sateal), para encontrar alternativas que solucionem o impasse que envolve o atraso de salários no Hospital Veredas. O procurador-chefe Rafael Gazzaneo já havia se reunido com representantes do Sateal, do Sindicato dos Enfermeiros (Sineal) e do Sindicato dos Técnicos em Radiologia (Sintraeal) – presentes na audiência desta quarta -, que demonstraram preocupação diante das irregularidades encontradas.
Atualmente, o Hospital Veredas possui cerca de 1500 empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), além de terceirizados, prestadores de serviço, médicos e outros profissionais da área de saúde.