Objetivo é assegurar que os bens dos acusados possam ser utilizados para ressarcir o patrimônio público em caso de condenação definitiva, informou a Advocacia-Geral da União.
A Justiça Federal do Distrito Federal determinou o bloqueio de bens de mais 40 pessoas detidas durante os atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, informou nesta segunda-feira (30) a Advocacia-Geral da União (AGU), autora do pedido, que está em sigilo.
A decisão, segundo a AGU, foi tomada na segunda ação movida pedindo bloqueio de bens. Até agora, foram três ações apresentadas. Nelas, 92 pessoas e sete empresas tiveram o patrimônio bloqueado por financiar ou participar dos atos antidemocráticos.
O objetivo da AGU é possibilitar futuro ressarcimento dos danos causados.
Na primeira ação, foi pedido bloqueio de bens de pessoas e empresas suspeitas de financiar o transporte dos bolsonaristas radicais, que invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso e a sede do Supremo Tribuna Federal (STF).
Na sexta (27), a AGU entrou com o terceiro pedido, pedindo o bloqueio de bens de mais 42 presos em flagrante por participar da depredação de prédios. Esse pedido ainda não foi decidido.