Futebol

Mulher de Daniel Alves vai à prisão e descarta divórcio

A modelo espanhola foi ao conjunto penitenciário Brians 2, neste domingo, ao lado de um amigo do jogador, o chef Bruno Brasil

Joana Sanz no Catar assistindo a Copa do Mundo (Foto: Divulgação)

Pela primeira vez desde que foi preso na Espanha acusado de agressão sexual, no dia 20 de janeiro, Daniel Alves recebeu a visita de sua mulher, Joana Sanz, na prisão. A modelo espanhola foi ao conjunto penitenciário Brians 2, neste domingo, ao lado de um amigo do jogador, o chef Bruno Brasil, e afirmou em conversa rápida com a imprensa que não irá deixar o atleta “sozinho no pior momento de sua vida”.

Joana Sanz esteve no local durante cerca de 50 minutos. Na saída, ela foi abordada por uma equipe do programa “Fiesta” e foi contundente ao afirmar que não cogita se divorciar de Daniel Alves.
“Não vou deixá-lo (Daniel Alves) sozinho no pior momento de sua vida”, disse a modelo.

Ela também respondeu rapidamente que “está bem” e ao ser questionada sobre a visita e desconversou com outra pergunta. “O que você acha?”.
Após a breve conversa, a mulher do jogador da seleção brasileira entrou no carro de Bruno Brasil e deixou o local.

PROTESTO PELA PRISÃO

Na última sexta-feira, dezenas de pessoas realizaram um protesto na Praça de Sant Jaume, em Barcelona, com faixas e cartazes, pedindo que o jogador brasileiro, preso preventivamente desde o último dia 20 por acusação de agressão sexual, não seja solto pela Justiça.

Os manifestantes fazem parte dos coletivos Livres e Combativas, Sindicato de Estudantes e Esquerda Revolucionária da Espanha. “Denunciamos as tentativas da mídia e da maquinaria do aparato judiciário para garantir a impunidade de Daniel Alves. ‘Não’ para a sua libertação! Queremos justiça para todas as vítimas. A luta vai nos libertar, da próxima #8M todos na GREVE FEMINISTA”, publicou o grupo Livres e Combativas nas redes sociais.

TESTEMUNHA SE CALA

No mesmo dia ocorreu o depoimento de oito testemunhas do caso. Uma amiga da denunciante, que estava entre os convocados, foi sugerida pela juíza María Concepción Cantón Martín a também denunciar o jogador brasileiro por agressão sexual, mas ela recusou. Assim como em sua primeira versão à polícia catalã, ela reafirmou ao tribunal que o atleta passou a mão em suas partes íntimas. As informações são do jornal La Vanguardia.

Segundo a publicação, a amiga da vítima preferiu não entrar com a denúncia contra Daniel Alves para não “minimizar a relevância da violação” sofrida pela denunciante, a amiga de 23 anos. As duas jovens estiveram na área VIP da casa noturna Sutton, em Barcelona, onde supostamente teria ocorrido a agressão, no dia 30 de dezembro. Daniel negou primeiramente o ato e depois o assumiu, mas disse que com a conivência da mulher.