Futebol

Neymar diz por que discutiu com cartola do PSG, fala em ‘clima chato’ no clube e revela o que o irrita: ‘É preciso resolver nossa casa’

Paris Saint-Germain Football Club

Paris Saint-Germain Football Club

Uma discussão no vestiário do PSG de Neymar e Marquinhos com o diretor esportivo Luís Campos marcou a derrota por 3 a 1 para o Monaco, no último sábado (11), pelo Campeonato Francês. Na véspera do duelo contra o Bayern de Munique, pela ida das oitavas de final da Champions League, o camisa 10 foi para coletiva e falou sobre o tema.

Questionado sobre o atrito com o cartola, que, segundo o L’Équipe, teria cobrado comprometimento aos atletas, Neymar não fugiu da pergunta. Admitiu uma discussão com o dirigente, afirmou que nem sempre os jogadores vão concordar com o cartola e colocou panos quentes dizendo que ‘é normal’ ter discussão no vestiário.

“De fato aconteceu a discussão. Nós não concordamos com o que o Luís (Campos) estava falando, mas acontece. Não é uma briga que vai romper tudo. Brigo com meus amigos e os amo, brigo com minha namorada e seguimos juntos. Faz parte discussão. Futebol não é só amor. Tem o respeito, mas existem coisas que você não concorda no momento”.

“Existe discussão para melhorar o ambiente, o jogo. A gente não vem de jogos bons, a gente vem de derrotas, o clima vai ficando chato, a gente não é acostumado a perder. Quando vem a derrota, incomoda. A discussão faz parte e é válida para melhorar nossa equipe. Eu acho que isso ajudou bastante, a gente começa a clarear a mente um do outro, começa a ver o que o outro está pensando”, completou.

Outro assunto que Neymar comentou foi sobre como virou normal informações importantes do vestiário do PSG serem vazadas às vésperas de duelos decisivos. O craque brasileiro afirmou que isso é algo que incomoda a todos no clube e cobrou que todos os problemas sejam resolvidos de forma interna.

“As notícias têm uma maldadezinha, inverdades na imprensa. Hoje em dia, pelo meio de comunicação, isso atinge muita gente, e a notícia não é verdade. É complicado. Estou na sexta temporada e desde a primeira foi assim. Saía coisinha em final de temporada. É importante, mas não sei o que fazer, não mando em nada aqui. Eu, como jogador e atleta, companheiro de vestiário… Isso incomoda a todos, o treinador, meus companheiros”.

“Temos que buscar (acabar com isso), não é possível que tudo o que acontece no vestiário saia. É triste. É preciso resolver na nossa casa. Não tem que expor, tem que resolver no ambiente de trabalho. A gente fica chateado, mas é difícil descobrir. Algumas notícias são verdade, algumas não. Faz parte da fofoca”, finalizou.