O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta segunda-feira, 13, que a população cobre o governo federal e as autoridades a respeito de políticas públicas a serem implementadas. Durante encontro com catadores de material reciclável para recriação do Programa Pró-catador e de revisão do Programa Recicla+, no Palácio do Planalto, Lula falou sobre a importância da participação social.
“Vocês não podem se contentar com as poucas coisas que a gente oferece. É preciso que vocês se organizem mais”, iniciou o presidente. Para o presidente, a sociedade é parte indispensável às tomadas de decisões públicas.
“Temos quatro anos para vocês cobrarem, porque vocês sabem que não é em qualquer governo que vocês conseguirão entrar no Palácio do Planalto. E essa entrada de vocês significa, de uma vez por todas, que o povo brasileiro está participando da reconstrução deste país”, disse Lula.
Também participaram da solenidade a ex-presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente), Jader Filho (Cidades), Silvio Almeida (Direitos Humanos e Cidadania), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Márcio Macêdo (Secretaria-geral da Presidência). Além do advogado-geral da União, Jorge Messias, e do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
Responsável pela edição dos dois decretos assinados, Macêdo afirmou que a adoção de programas responsáveis é essencial a um futuro mais verde e justo.
“Sob o novo decreto de reciclagem, a logística reversa permite o retorno de produtos e embalagens descartados pelo consumidor para o ciclo produtivo, preservando recursos naturais e evitando o descarte inadequado que causa poluição do solo e das águas. Também permite a redução do consumo de energia e da emissão de gás de efeito estufa, ao mesmo tempo que gera emprego, renda de forma sustentável e digna”.
Já a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reforçou a importância dos trabalhadores. “Catadores fazem a parte mais importante e difícil do gerenciamento de resíduos, coletando materiais descartáveis nas ruas, em pontos de coleta seletiva e até mesmo em circunstâncias bastante penosas e inaceitáveis, como é o caso dos lixões, que precisamos colocar um basta definitivo”.